Empregabilidade 1
Um dos maiores objetivos de quem passa anos se dedicando aos estudos para entrar na universidade é adquirir uma formação que garanta a conquista do tão sonhado emprego. Até aí, tudo bem. Mas, antes de pensar nas chances de empregabilidade, o futuro profissional deve se perguntar: “Considerando as habilidades e o conhecimento necessários, estou atualizado para atender às exigências do mercado?”.
Embora possa parecer duro para alguns, o fato é que o mercado possui necessidades específicas e não parece disposto a incorporar quem não tem condições de suprir suas carências — por mais capacitado que o profissional seja em outras áreas. Àquela primeira pergunta básica, deve-se, ainda, acrescentar: “O que tenho hoje é capaz de me sustentar no mercado?”.
Refletir sobre essas questões é válido por dois motivos. Primeiro porque o mundo está em constante processo de mudança e você tem de se adaptar a ele. Segundo porque o simples ato de refletir sobre isso já aponta para um importante diferencial, muito significativo hoje em dia: a capacidade de criticar e ter opinião própria.
A respeito desta última aptidão, cabe ressaltar: ela é válida sobretudo para quem acredita estar garantido no mercado de trabalho pelo simples fato de seguir uma carreira valorizada. Isso, ao contrário do que muitos imaginam, não é suficiente. Sempre haverá concorrência, seja qual for o curso escolhido. Portanto, o futuro profissional precisa desenvolver um diferencial. É aqui que entra a postura crítica, único caminho para ir além dos modismos e do “copiar e colar”. E só o conhecimento é capaz de fornecer essa capacidade.
A propósito, o conhecimento é praticamente a única unanimidade que resta no diversificado mundo das empresas. Ele é mais que a senha para entrar no mercado de trabalho: é a garantia de que você permanecerá lá por muito tempo.
É chegada a hora!
Um momento de especial significado na vida do estudante, com frequência acompanhado de inquietações, é a hora do vestibular e o início dos processos seletivos das principais universidades. Nesse instante, vários são os sentimentos que o tomam.
Uma série de questionamentos surge à medida que se aproximam as avaliações. “Será que o tempo dedicado aos estudos e a atenção dada aos conteúdos abordados em sala de aula foram suficientes?”, “Será que busquei me manter atualizado (lendo jornais, acompanhando os noticiários) como deveria?”, “Será que abdiquei, quando preciso, de baladas, saídas com amigos e da hora do descanso?”, “Será que chegou a hora de relaxar e não estudar mais?”
O importante, nesse momento, é valorizar o que sabe, o seu aprendizado, e administrar bem o tempo que resta para se dedicar ao máximo a alguns conteúdos em que ainda há dúvidas ou àqueles a que não se dedicou o suficiente. A hora não é de baixar a guarda, e sim de investir no que considerar necessário e que possa fazer diferença no seu desempenho e no resultado de suas provas.
Outro ponto para ficar atento é não se deixar assustar por sentimentos como ansiedade ou medo. Entender que esses sentimentos são legítimos — naturais em determinadas etapas da vida — é fundamental para manter a calma na hora das provas. Além disso, eles são indicativos do reconhecimento de que é preciso fazer algo para conquistar o alvo desejado.
No momento da avaliação, é normal se sentir apreensivo ou até angustiado. O que não vale é se sentir paralisado, sem capacidade ou sem vontade de tentar e seguir em frente. Por outro lado, a ausência desses sentimentos pode provocar confiança excessiva a ponto de se acreditar que não é preciso fazer qualquer esforço para ter sucesso nas provas.
O segredo é manter a medida: concentrar-se no que precisa melhorar e confiar no conhecimento já conquistado. Boa sorte!
O bom profissional (2)
Na primeira coluna sobre o tema O bom profissional, a Conexão Profissional abordou aspectos que merecem especial atenção dos recém-chegados a um ambiente de trabalho: a observação dos processos e das rotinas organizacionais. Nesta edição, trataremos de mais um ponto fundamental nesse sentido: a qualidade do trabalho e das relações.
A qualidade do trabalho consiste, entre outros fatores, no desempenho de tarefas aliando eficácia à eficiência. Em outras palavras: fazer o que tem de ser feito, no tempo previsto e de forma competente. Portanto, aos perfeccionistas, um alerta: de nada adianta trabalhar pautado por um ideal de perfeição e, em consequência disso, descumprir prazos.
É indispensável encontrar a justa medida: não pecar por falta nem por excesso. Por isso, ao ser designado para uma tarefa, é necessário bastante discernimento para entender o que e como fazer e de quanto tempo se dispõe para isso. O trabalho deve ser referenciado por um ideal, mas focado no possível. Isso não significa que você não possa oferecer um plus. Ele será muito bem-vindo, desde que na hora adequada.
Outro aspecto importante é a qualidade das relações. Integrar uma equipe de trabalho significa construir vínculos, e isso, como em toda relação interpessoal, requer posturas que visem ao bem-estar do conjunto. Portanto, ao entrar num grupo, deve-se observar o estilo da equipe e se ajustar, na medida do possível, à sua dinâmica. Saber ouvir, evitar formar subgrupos, não se envolver em fofocas e manter o respeito são algumas das atitudes necessárias à manutenção de vínculos saudáveis. Uma equipe bem entrosada tende a produzir mais e melhor.
E, para encerrar a nossa série, vale recapitular algumas dicas para encarar os desafios: buscar sintonia com a cultura da organização, conhecer seus processos e suas rotinas, desempenhar suas tarefas com eficácia e eficiência e saber trabalhar em equipe. Com uma boa bagagem de conhecimento e atento a essas dicas, você tem grandes chances de ser um profissional competitivo.
O bom profissional (1)
A Conexão Profissional de hoje, inaugurando o tema O bom profissional, trata de um dos desafios dos recém-chegados ao mundo corporativo: a atenção aos processos e às rotinas nas organizações.
Ao integrar uma equipe de trabalho, um dos primeiros passos a serem dados é procurar compreender a rotina da empresa. Ter uma visão global das atividades que ela desenvolve é indispensável para um bom desempenho e, principalmente, para a conquista da autonomia. Para tanto, é fundamental a atenção contínua aos processos. Com isso, você pode compreender o seu papel na equipe e na organização, além de entender como os setores interagem e qual a função e inter-relação de cada um, considerando o conjunto.
Conhecer a rotina de sua equipe e da empresa permite otimizar e sistematizar suas atividades. Além disso, você pode administrar melhor o seu tempo, identificar e solucionar eventuais problemas com mais agilidade, bem como propor alternativas para aprimorar a qualidade do trabalho, sempre com o foco nos resultados.
Sem a compreensão dos processos, é menos provável perceber o seu papel na organização. Resultado: mais desperdício, menos produtividade. Evite sempre trabalhar no “piloto automático”. Isso pode acarretar retrabalho, gasto desnecessário de energia e recursos, não cumprimento de prazos, burocratização e baixa competitividade. Em síntese: prejuízo para você e para a empresa.
Portanto, para satisfazer às exigências do mercado, é cada vez mais importante possuir uma visão global do ambiente de trabalho. Conhecer a rotina da organização e manter atenção aos processos só trazem ganhos para ambas as partes: para o profissional, maior competitividade e possibilidade de agilizar soluções e, para a empresa, equipes mais integradas e que falam a mesma língua. Para o conjunto, melhores resultados.
Apresentação
Ao ler ou assistir as sessenta colunas Conexão Profissional aqui reunidas e todas elas originalmente publicadas pela equipe da AgilisRH no portal pe360graus, da Rede Globo Nordeste e, os profissionais e, em particular, os jovens que se iniciam no mundo corporativo vão encontrar conselhos e alertas Até a sua carreira profissional, independentemente de sua Área de estudos e onde quer que atuem.
Uma coisa e certa: atualmente, apenas conhecimento técnico não e mais garantia de sucesso na profissão. Com os novos desafios e exigências do mercado, e preciso identificar as competências valorizadas e criar um perfil que corresponda as demandas de um mundo em rápido processo de mudança.
Mais do que nunca, como atesta a experiência pratica da AgilisRH, o profissional atraente e aquele que sabe o que deseja e aonde quer chegar. Alem disso, tem capacidade de perseguir resultados, elaborar e executar projetos. Assim, e importante não se pensar na escolha de uma carreira, mas, sobretudo, planeja-la desde ja, mesmo que aqui e ali seja preciso ajustar a sua rota e variáveis e circunstancias da própria realidade.
E, já que o dia a dia das organizações exige mais do que boa técnica, e preciso também investir em outras dimensões de competência, como a capacidade de aprender permanentemente e habilidade para construir bom relacionamento. O profissional valorizado, além de fazer benfeito, faz, principalmente, o que e preciso. Ele sabe fazer acontecer e abraça o seu trabalho como algo essencial, certo de que sucesso e dinheiro virão em consequência da sua dedicação.
Outras competências são como postura política, facilidade de comunicação, bom humor, bom-senso, atenção e respeito as pessoas e completam o elenco de caracteristicas que tornam qualquer profissional atraente para as empresas, sobretudo os que estão começando a trabalhar. Essas características, como se pode notar, nem sempre são aprendidas em cursos e faculdades, mas devem e podem ser desenvolvidas na prática, com determinação e esforço. Isso conquistará as pessoas, as equipes e as empresas, aumentando as possibilidades de se chegar ao lugar desejado.
Sendo assim, fique ligado em nossa Conexão Profissional. Contribuir para seu futuro êxito e, para nos que fazemos a AgilisRH, mais que um objetivo editorial, e uma grande satisfação.
Muitas empresas têm fechado suas portas ultimamente. Diante desse cenário, é comum que antigos empresários queiram ingressar no mercado de trabalho como empregados. O que pode ajudar nesse processo?
Em primeiro lugar, mudar a forma de pensar é fundamental. Se você está acostumado a ser o dono da empresa, precisa avaliar os prós e contras de passar a ser empregado. Ter uma remuneração estável, poder dividir as responsabilidades com colegas e fazer parte de um time podem ser alguns dos benefícios da inserção.
Mas se reinserir no mercado também exigirá que você tenha horários mais rígidos e precise apresentar resultados efetivos. Você será cobrado pelas entregas e qualidade do seu trabalho e terá um gestor a quem responder. Portanto, será preciso passar por um processo de adaptação.
E para conseguir entrar no mercado é importante seguir algumas dicas: primeiro é preciso cuidar do currículo destacando o que tem de diferencial e deixando claros os seus objetivos profissionais. Além disso, faça uma breve descrição das suas competências. Você precisará também divulgar na sua rede que está procurando uma colocação. Muitos não pensarão em você como uma opção, já que estão acostumados a vê-lo como dono de negócio.
Nas entrevistas, procure conhecer a cultura da empresa contratante e associar o que você tem de diferencial. Lembre-se que o fato de ter sido sócio de uma empresa pode ser uma vantagem, já que quem está acostumado a “pensar como dono” poderá ver necessidades que muitos não enxergam e ter o foco estratégico necessário a qualquer negócio. Entretanto, pode haver um certo receio do contratante sobre sua adaptação à nova realidade. Portanto, esclareça esse ponto na entrevista.
O caminho não é fácil. Recomeçar é sempre um desafio, mas uma experiência “do outro lado da mesa” pode ser bastante rica e gratificante.







