O bom profissional (2)
Na primeira coluna sobre o tema O bom profissional, a Conexão Profissional abordou aspectos que merecem especial atenção dos recém-chegados a um ambiente de trabalho: a observação dos processos e das rotinas organizacionais. Nesta edição, trataremos de mais um ponto fundamental nesse sentido: a qualidade do trabalho e das relações.
A qualidade do trabalho consiste, entre outros fatores, no desempenho de tarefas aliando eficácia à eficiência. Em outras palavras: fazer o que tem de ser feito, no tempo previsto e de forma competente. Portanto, aos perfeccionistas, um alerta: de nada adianta trabalhar pautado por um ideal de perfeição e, em consequência disso, descumprir prazos.
É indispensável encontrar a justa medida: não pecar por falta nem por excesso. Por isso, ao ser designado para uma tarefa, é necessário bastante discernimento para entender o que e como fazer e de quanto tempo se dispõe para isso. O trabalho deve ser referenciado por um ideal, mas focado no possível. Isso não significa que você não possa oferecer um plus. Ele será muito bem-vindo, desde que na hora adequada.
Outro aspecto importante é a qualidade das relações. Integrar uma equipe de trabalho significa construir vínculos, e isso, como em toda relação interpessoal, requer posturas que visem ao bem-estar do conjunto. Portanto, ao entrar num grupo, deve-se observar o estilo da equipe e se ajustar, na medida do possível, à sua dinâmica. Saber ouvir, evitar formar subgrupos, não se envolver em fofocas e manter o respeito são algumas das atitudes necessárias à manutenção de vínculos saudáveis. Uma equipe bem entrosada tende a produzir mais e melhor.
E, para encerrar a nossa série, vale recapitular algumas dicas para encarar os desafios: buscar sintonia com a cultura da organização, conhecer seus processos e suas rotinas, desempenhar suas tarefas com eficácia e eficiência e saber trabalhar em equipe. Com uma boa bagagem de conhecimento e atento a essas dicas, você tem grandes chances de ser um profissional competitivo.