Alt + Shift + C ir para o conteúdo Alt + Shift + M ir para o menu Alt + Shift + B ir para a busca Alt + Shift + F ir para o rodapé

O passaporte para o mercado

Publicado por:
30 maio

03.7

Em geral, uma das maiores preocupações de muitos estudantes é o que fazer para conseguir o primeiro emprego e ingressar no mercado de trabalho. Os questionamentos para superar esse desafio são vários, despertando medo e insegurança na grande maioria dos jovens.

O que muitas vezes os deixa inquietos é a contradição com que se deparam: grande parte das empresas têm a expectativa de que, mesmo buscando um primeiro emprego, esses jovens já possuam alguns conhecimentos das questões profissionais para ocupar a vaga. Sendo assim, aquele que já consegue apresentar uma bagagem diferenciada, mesmo no início de sua carreira profissional, é o mais competitivo.

Mas como conquistar essa bagagem antes mesmo de “pôr a mão na massa”? Em primeiro lugar, é sempre bom buscar estabelecer uma ponte entre o conhecimento acadêmico e a prática profissional, seja por meio de pesquisas e leituras, seja através de conversas com profissionais experientes. Além disso, há dois pontos que podem ser aproveitados pelos jovens durante o período universitário: fazer um intercâmbio e atuar em uma empresa júnior. Ambos podem ser o diferencial competitivo para a empresa contratante.

O primeiro deles — o intercâmbio — permite ao estudante, entre outros benefícios, exercitar a língua estrangeira, tão valiosa nos dias atuais, e desenvolver competências muito valorizadas pelas corporações: a capacidade de se relacionar e de se adaptar a novas situações e a diversificação do conhecimento que uma nova cultura é capaz de propiciar.

Mas atenção! Apesar das vantagens, é preciso estar atento ao tipo de atividade que será desenvolvida e pesar o custo e o benefício: uma experiência no exterior só vale a pena quando se tem um objetivo claro. Não é recomendado largar boas oportunidades no próprio país em busca de uma aventura.

O outro aprendizado — a atuação em uma empresa júnior — pode fazer a diferença na disputa pelo primeiro emprego. Para quem não conhece, empresa júnior é uma associação civil sem fins lucrativos, constituída por alunos de graduação de uma Instituição de Ensino Superior, que presta serviços e desenvolve projetos para empresas, entidades e para a sociedade. E o mais importante: sob a coordenação e supervisão de professores especializados. O trabalho em empresas dessa natureza permite aos estudantes associarem os conhecimentos acadêmicos à prática. É excelente para desenvolver o senso de responsabilidade e o espírito empreendedor.

De um modo geral, toda oportunidade que acrescente pontos positivos à sua carreira — e, consequentemente, ao seu currículo — é válida. Experiências como essas podem ser seu passaporte para o mercado de trabalho.

As novas exigências

Publicado por:
28 maio

03.4

Aqueles que pretendem ingressar no mercado de trabalho já devem ter escutado de professores, pais ou pessoas mais experientes que “a concorrência está cada vez mais acirrada” e que “é preciso se preparar”, e os recém-chegados ao mundo corporativo já podem ter constatado esse fato. Mas o que isso significa na prática?

Há quem ache que “se preparar” está diretamente ligado à escolha do curso superior e ao desempenho na faculdade, mas isso não é de todo verdade: é o primeiro passo, porém não garante uma vaga no mercado. Dia após dia, surgem novas tecnologias e formas de se executar melhor uma tarefa e, com elas, relações de trabalho que exigem uma nova postura profissional: a de desenvolver as “habilidades” necessárias para enfrentar os desafios propostos. Na verdade, algumas dessas habilidades só ganharam destaque recentemente, enquanto outras apenas mudaram de foco, atualizando-se. Vejamos algumas delas:

• Espera-se que todo profissional tenha um preparo básico, mas o novo profissional deve demonstrar também esforço e interesse incansáveis para aprender.
• É necessário ter um ânimo permanente, disposição para o trabalho e para correr atrás do que se quer.
• O profissional de hoje deve demonstrar disponibilidade e boa administração do seu tempo e das suas tarefas.
• Muitas organizações começam a mostrar interesse em investir na capacitação de seus funcionários, mas, para isso, é preciso uma sólida relação de confiança mútua.
• A ética é fundamental no trabalho. Sem seriedade, nenhuma relação profissional pode dar certo.

Há, ainda, outras características que certamente podem contar pontos positivos na hora da contratação ou mesmo na convivência diária no ambiente de trabalho: uma boa rede de contatos, persistência — uma vez que a vontade, por si só, às vezes não basta —, cuidado com a aparência, assiduidade e pontualidade.

Para concluir, uma dica: se quiser obter sucesso, é importante o profissional conseguir fazer o que gosta ou aprender a gostar do que faz. Priorizar aspectos como status, remuneração e estabilidade, deixando de lado a identificação com o trabalho, não é um bom caminho, pois a qualidade do trabalho está diretamente ligada à motivação. Esta é uma palavra que deve orientar as escolhas desde a formação universitária até as oportunidades profissionais. Muitas vezes, é isso que faz a diferença na carreira, permitindo que o profissional aprenda e se sinta bem na organização em que trabalha.

O que você tem a oferecer?

Publicado por:
23 maio

03.61

Com o número de vagas sobrando em contraponto à quantidade de desempregados, o jovem às vezes tem receio de escolher uma profissão e ser malsucedido. A possibilidade de não conseguir emprego e a falta de clareza sobre a profissão que quer exercer são motivos pelos quais alguns estudantes fazem opção por cursos com que não se identificam tanto, buscando “garantia” de empregabilidade. Será esse o caminho certo?

Procurar se manter informado sobre a prática profissional na carreira que você pretende seguir é indispensável. Perigoso é inverter a ordem: colocar o mercado de trabalho acima de todas as prioridades, até mesmo da sua vocação. Seguir uma carreira sem aptidão ou interesse é tão arriscado que nem um mercado amplo e em expansão pode representar uma garantia de sucesso. Por quê? Simples: porque a empregabilidade e o sucesso profissional dependem muito de você.

Parece incrível, mas há processos seletivos em que, por vezes, sobram vagas devido à escassez de candidatos que preencham o perfil traçado. Isso só reforça a hipótese de que a empregabilidade depende cada vez mais de nós. Lembra o que era diferencial competitivo há poucos anos: habilidade para o relacionamento e conhecimento em informática? Hoje é condição de partida.

Uma boa oportunidade de adquirir experiência e se inserir no mercado de trabalho são os programas de estágio ou trainee. Eles oferecem, além do aprendizado, muitas vantagens, pois se trata de um processo de capacitação estruturado que envolve atividades rotineiras e de estudo voltadas para o desenvolvimento do jovem profissional.

Mas, se há vagas sobrando, por que muitas vezes falta emprego? Por que há um número tão grande de profissionais despreparados para as oportunidades que surgem? Porque, para ter o perfil profissional desejado pelas empresas, é preciso um investimento contínuo. E, embora seja necessário também um investimento financeiro em cursos de línguas, atualizações e capacitações, por exemplo, há outros pontos que merecem destaque: dedicação de tempo, força de vontade, persistência, planejamento e, acima de tudo, foco.

Se você deseja ser bom o suficiente para atender aos requisitos das vagas que surgem, é necessário ter bastante clareza do caminho que você quer seguir e do que é necessário investir para alcançar aquela meta. Perseverança e disciplina, como se sabe, são fundamentais. Portanto, na hora de escolher a sua profissão — e mesmo quando já estiver atuando nela —, não pense no que o mercado pode lhe oferecer: pense no que você vai oferecer a ele!

Comunicação: a grande aliada

Publicado por:
21 maio

03.13

Na edição anterior, a Conexão Profissional abordou o marketing pessoal, observando que a comunicação é um dos seus mais importantes recursos. Agora, falaremos um pouco mais a respeito desse recurso e do seu papel ao longo da trajetória de um profissional.

O termo comunicação é normalmente associado a mídia, a meios de informação de massa. Mas é a comunicação interpessoal, aquela que se pratica diariamente, a grande aliada na conquista de oportunidades. Comunicar significa tornar comum, e isso implica troca, partilha. Em outras palavras: comunicar não é simplesmente transmitir informações, é compartilhá-las, numa via de mão dupla. Portanto, uma boa comunicação requer atenção à mensagem e também ao receptor — é fundamental saber se ele a compreendeu.

Durante a vida escolar, inclusive na universidade, prevalece o foco na comunicação escrita em detrimento da oralidade. Isso ajuda a criar mitos como o de que só os extrovertidos se comunicam bem ou o de que os comunicativos são dotados de um talento especial. No mercado de trabalho, embora a comunicação escrita seja importante, ocorre o contrário: usa-se mais frequentemente a comunicação oral.

Comunicar-se bem é tão importante quanto ter uma boa bagagem de conhecimentos ou uma formação sólida. Isso porque, num primeiro contato, essa habilidade pode representar um diferencial. Em processos seletivos, pessoas comunicativas são bastante valorizadas. Essa característica é associada a pontos positivos, como poder de negociação, potencial de liderança e capacidade de se relacionar bem. Aos que desejam um dia liderar equipes, vale lembrar que se comunicar e se relacionar bem é pré-requisito.

Para não desperdiçar a oportunidade de causar uma boa primeira impressão — e para mantê-la no dia a dia —, algumas dicas de como se comunicar bem:

• Prestar atenção à forma e ao conteúdo.
• Identificar o interlocutor e utilizar um discurso adequado.
• Evitar falar muito e ouvir pouco — buscar a justa medida.
• Ao se comunicar por escrito, ter cuidado com a forma de tratamento e o uso da língua; outro detalhe: assinar sempre.

Qualquer pessoa pode se comunicar bem: basta estar atento à própria postura, à mensagem e ao receptor. Lembre-se: a comunicação é uma troca. Não consiste em “se livrar” da informação, e sim em compartilhá-la com outra pessoa, que desenvolverá uma impressão a respeito. Procure se comunicar com clareza para que essa impressão seja positiva: um indício de boas oportunidades na sua carreira.

Pressa: inimiga da formação!

Publicado por:
16 maio

01.71

Sucesso profissional é um tema constantemente discutido e presente. Mesmo assim, os jovens sempre têm dúvidas, que em geral não são solucionadas com uma resposta única ou receita mágica. O que fazer para ser um profissional bem-sucedido e que tipo de profissional o mercado de trabalho procura são algumas das perguntas mais frequentes, oque fica cada vez mais claro é que a pressa é inimiga da formação.

A primeira coisa que precisa ficar clara é que, sem dedicação e trabalho constante, não se alcança o tão almejado sucesso. Ser bem-sucedido depende de uma equação bem resolvida entre os verbos querer, conhecer e fazer.

O primeiro verbo, querer, significa aqui vontade firme e persistência na busca de fazer o que se gosta. Porém, nem sempre é possível fazer aquilo de que você gosta ou com que se identifica. Nesses casos, é imprescindível aprender a gostar do que se faz. Sem a vontade, sem o querer, não há estímulo nem paixão. E isso pode prejudicar a atividade realizada. Todos sabem que fazer algo com vontade e com paixão leva quase sempre a resultados e a êxitos.

É através do verbo querer que se chega ao conhecimento e à realização de seus projetos. Ou seja, os três verbos estão estritamente ligados. O verbo conhecer, naturalmente, diz respeito ao conhecimento que se tem sobre determinado assunto, às experiências e às suas habilidades para utilizar esses conhecimentos e essas experiências.

Quanto ao verbo fazer, é importante enfatizar que não basta fazer com paixão e com conhecimento, é preciso, também, ter educação, ética e, principalmente, estar atento às diretrizes da empresa em que você trabalha.

Os verbos querer, conhecer e fazer sintetizam todo o espírito de uma carreira profissional. Sem eles, não se chega a lugar algum. Eles formam uma sequência lógica para quem busca o êxito. Aprenda a harmonizá-los e vá em frente!

Pressa: inimiga da formação

Publicado por:
14 maio

01.101

Desde o ingresso na universidade, o estudante aguarda o momento de vivenciar na prática os conhecimentos adquiridos. A busca por essa experiência em geral começa cedo e é acompanhada de uma grande parcela de ansiedade, cada vez mais presente entre os jovens.

Ao começar a lidar com o mercado de trabalho, é comum se buscar atingir, o mais rápido possível, altos níveis de preparação e capacitação. Essa urgência tende a fazer com que o profissional em formação perca a noção da importância que cada etapa tem em sua aprendizagem.

Para controlar a ansiedade, é fundamental conhecer a importância de cada uma das etapas na formação pessoal e profissional. Dessa forma, fica mais fácil compreender que pular algumas delas pode prejudicar seu desenvolvimento. Muitas vezes, é necessário reduzir o ritmo para aprender mais e, principalmente, consolidar o aprendizado. Afinal, para que correr tanto?

A ansiedade típica do início da carreira tem lá seus motivos. Não é de hoje que cresce a pressão do mercado por profissionais cada vez mais preparados. Essa capacitação, por sua vez, já não representa um diferencial, mas uma condição de sobrevivência num mercado extremamente competitivo. Além disso, há diversos outros fatores que impulsionam o jovem a seguir um ritmo mais acelerado no processo de formação. Para os que vivenciam a primeira experiência profissional, a busca por responder a curiosidade é determinante. Para outros, sobretudo aqueles mais ambiciosos, a remuneração pode falar mais alto. Isso sem contar com a necessidade, em geral mais intensa nessa etapa da vida, de adquirir responsabilidades e obter reconhecimento.

O perigo é que esse caminho, aparentemente mais curto, pode representar perdas significativas no futuro. A pressa, muitas vezes, impede que o profissional reflita mais sobre o objetivo do trabalho realizado. Resultado: o ansioso tende a executar suas atividades no famoso “piloto-automático” e, com isso, não desenvolver a visão crítica, indispensável à maturidade profissional.

Portanto, antes de iniciar qualquer atividade profissional, lembre-se sempre da importância da reflexão e da visão crítica. Procure analisar o nível de contribuição que aquela atividade trará à sua carreira e, por mais tentador que seja focar a remuneração, priorize as oportunidades de aprendizagem e crescimento. Afinal, quem nunca ouviu falar que a pressa é inimiga da perfeição?

Ética no trabalho

Publicado por:
09 maio

03.111

Muito mais que mero diferencial competitivo, ter ética é um fator determinante na carreira de um profissional. Isso porque as empresas vêm pautando cada vez mais a sua atuação pela ética, uma exigência que cresce à medida que aumenta a consciência da sociedade acerca de seus direitos e deveres.

O nosso padrão de comportamento reflete quem somos e o tipo de organização de que fazemos parte. Portanto, é indispensável adotar uma postura ética, uma vez que isso está intimamente ligado à autoimagem e à imagem da organização, além de ser fundamental para o estabelecimento de vínculos e a manutenção de boas relações.

Algumas dicas para cultivar a ética no trabalho:

• Procure ser sempre honesto. Pensar em ética no trabalho é pensar, antes de tudo, em honestidade.
• Nunca faça algo que não possa ser assumido em público.
• Esteja aberto a críticas e opiniões e, quando solicitado, procure opinar sem julgamentos precipitados ou ideias preconcebidas.
• Seja pontual e assíduo. Isso gera credibilidade, algo extremamente difícil de se recuperar quando se perde.
• Esteja sempre atento à produtividade. Não adianta ser pontual e não produzir o necessário.
• Seja transparente. Evite fofocas e críticas feitas “por trás”: estas dificilmente são construtivas.

Apesar de universal, a ética não é um padrão fixo de comportamento. O que é considerado certo para uns pode não o ser para outros. Por isso, é muito importante saber as diretrizes que norteiam a atuação da empresa e os valores que ela defende: eles, na medida do possível, devem ser os seus também. O exercício profissional, desde as pequenas atitudes diárias às grandes decisões, deve ser orientado pela ética. E isso, aliado a um bom desempenho, é um indício de uma carreira produtiva e bem-sucedida.

Apagão de RH: oportunidade ou ameaça?

Publicado por:
07 maio

03.101

Quase todos os dias, a palavra desemprego povoa nossos noticiários, deixando apreensivos muitos jovens. Por outro lado, fala-se bastante num tal “apagão de RH”: sobram vagas e faltam profissionais com o perfil desejado. Parece contraditório? Talvez. Mas vamos entender melhor o que acontece.

Cada vez mais, as organizações precisam de profissionais altamente qualificados para fazer jus à competitividade que caracteriza nossos dias. E, quando falamos em qualificação, não se trata apenas de uma boa formação acadêmica e conhecimento técnico: aspectos comportamentais, atualização constante e disposição para lidar com desafios são fundamentais.

Nessa corrida por “talentos”, diversas empresas terminam fazendo propostas superatraentes, sobretudo do ponto de vista da remuneração, a jovens profissionais. Além disso, é comum contratá-los ainda na universidade — muitas vezes com um enorme potencial, mas sem o devido preparo —, pulando etapas importantes do programa de estágio ou trainee.

Esses jovens, encantados com a “oportunidade precoce” e a oferta salarial atrativa, tendem a ignorar outros aspectos e, às vezes, nem avaliam se estão de fato preparados para as exigências do cargo. Resultado: passado o entusiasmo inicial — e ele não tarda a passar —, é comum surgirem frustrações. É nessa hora que vêm à tona os problemas decorrentes da inexperiência ou da imaturidade.

Para não cair na armadilha da “oferta gorda”, é importante ter uma estratégia profissional bastante clara. Ou seja: saber aonde e como chegar. Nesse sentido, bons programas de estágio dão uma força e tanto. Eles proporcionam vivência no ambiente organizacional, contato com os primeiros desafios profissionais, oportunidade de se autoavaliar e de ser avaliado e acompanhado por alguém experiente, que pode apontar caminhos e ajudar no seu desenvolvimento.

Por isso, planeje cuidadosamente sua carreira e busque as organizações que lhe ofereçam perspectiva de desenvolvimento. E muito cuidado com as chamadas “ofertas gordas”. A remuneração costuma ser proporcional à sua responsabilidade, portanto ela deve aumentar à medida que você adquire experiência e maturidade. Afinal, o que se constrói gradualmente, respeitando-se cada etapa, tende a ser mais sólido.

Como podemos ver, o “apagão” de mão de obra tem exigido mais não apenas das empresas, mas também dos profissionais. Um desafio, com certeza. Oportunidade ou ameaça: apenas uma questão de ponto de vista.

Profissão: exercício de competências

Publicado por:
02 maio

03.81

Ao longo do processo de escolha profissional, muitos jovens se deparam com uma série de dúvidas. Essas dúvidas normalmente estão relacionadas a gostos e interesses pessoais e à compatibilidade destes com a formação em determinada área profissional. Isso traz à tona outra preocupação: a possibilidade de se manter financeiramente com a sua escolha no mercado de trabalho.

Existe, entretanto, um aspecto importante independentemente do caminho profissional que o jovem quer e pode trilhar: são as competências para a inserção no mercado de trabalho. Essas competências vão além do desenvolvimento de habilidades e conhecimentos específicos de uma determinada profissão. Elas dizem respeito também à postura profissional ao longo da vida, ou seja, a habilidades mais amplas.

Segundo o dicionário Aurélio, competência é a “qualidade de quem é capaz de apreciar e resolver certo assunto, fazer determinada coisa; capacidade, habilidade, aptidão, idoneidade”. Aqui o conceito de competência refere-se a condições que vão além de uma determinada profissão, mas inclui, ainda, aspectos como:

– A capacidade de trabalhar em equipe, adotando-se uma perspectiva de que, independentemente da profissão escolhida, as relações humanas e a busca por resultados coletivos são aspectos inerentes a qualquer profissão, em qualquer tipo de organização a que se esteja vinculado.

– A flexibilidade para adaptar-se a novas condições, quer sejam de exigências de mercado, quer sejam por inovações tecnológicas (por exemplo, um cliente que pede um novo produto, a relação com uma nova tecnologia lançada).

– A busca pela constante atualização e o desenvolvimento da habilidade de saber selecionar as informações relevantes para a atuação profissional, tendo em vista a gama cada vez maior de textos, especialmente aqueles oriundos de acessos à internet (nem sempre confiáveis), e da oferta de uma grande variedade de cursos de complementação profissional nos mais diversos setores.

– O desenvolvimento da capacidade de comunicação (fazer-se entender, propor soluções, saber ouvir e dialogar no âmbito profissional).

– A administração de conflitos, que são inerentes a qualquer tipo de relação humana, inclusive no ambiente de trabalho. Essa aptidão está relacionada à desenvoltura na comunicação.

– A postura ativa, empreendedora, que se refere à capacidade de aprimorar a atividade pela qual é responsável, não se atendo apenas à tarefa, mas buscando também a melhoria do ambiente à sua volta (a empresa na qual trabalha, por exemplo).

O desenvolvimento profissional engloba, portanto, aspectos de formação técnica e de capacidade para se relacionar, e é essa amplitude de competências que o jovem ou qualquer pessoa que deseje se inserir no mercado de trabalho precisa perseguir.

Oportunidade: como se preparar?

Publicado por:
30 abr

03.91 (1)

Ao se deparar com uma oportunidade de emprego ou estágio, o que fazer? O primeiro passo é a preparação do currículo, seu cartão de visita corporativo. Sobre ele, é preciso saber: o bom currículo mostra aquilo que é interessante para a vaga oferecida.

Nele, devem constar: dados pessoais, como nome completo, data de nascimento, endereço, telefone e e-mail; um objetivo claro quanto às suas pretensões para atuação naquele cargo; a formação e os principais cursos relacionados à oportunidade em questão; as três últimas experiências, com data de entrada e saída e um breve descritivo das atividades desenvolvidas; referências profissionais, que só devem ser incluídas se forem de pessoas relacionadas ao campo profissional do candidato; e faixa de pretensão salarial, quando solicitada.

Em síntese: é preciso ser claro e focar o cargo pretendido. Preencher páginas e mais páginas com informações desnecessárias não impressiona nenhum avaliador. Ao contrário, arranha a imagem do profissional.

Feito o currículo, o segundo passo deve ser preparar-se para a entrevista. Para isso, mantenha-se atualizado. Procure listar as últimas leituras a que teve acesso (livros, revistas, etc.) e não saia de casa sem ler o jornal do dia. Na hora da entrevista, seja objetivo e encare o papel de profissional interessado na vaga. Você está ali para falar do profissional que você é. Essa é a característica que deve ficar mais evidente. Busque o equilíbrio entre a naturalidade e a formalidade.

Outro aspecto importante que auxilia na entrevista é o conhecimento que o profissional deve ter de si mesmo. O autoconhecimento está diretamente ligado à empregabilidade. O profissional precisa se conhecer, ter clareza de seus pontos fortes e suas vulnerabilidades e, acima de tudo, precisa saber aonde quer chegar.

O terceiro e último ponto, porém não menos importante: informar-se sobre a empresa que oferece a vaga. Visite o site e converse com pessoas que já a conhecem. Essa demonstração de interesse é ponto para você.