Para entrar no mercado de trabalho, os jovens sabem que, além do domínio da técnica, precisam estar bem informados. Contudo, nem sempre informação demais significa qualidade e profundidade de conhecimentos. Como utilizar, então, todo o seu potencial associado às diversas ferramentas a que tem acesso?
Com toda a tecnologia disponível, sobretudo a internet, os jovens que hoje iniciam a carreira profissional cresceram com acesso a um grande número de informações e são experts no uso de aparelhos tecnológicos. A chamada Geração Y realiza várias tarefas ao mesmo tempo, como ler e-mails, trocar mensagens instantâneas por computador ou celular, ler blogs e sites, baixar músicas ou filmes, tudo isso enquanto escreve um texto ou realiza algum trabalho. Com grande potencial para trabalhar em rede, essa geração é também mais destemida, criativa e impulsiva. Quer resultados imediatos, além de cobrar muito mais feedbacks, opinando e questionando quando não concorda ou não entende a finalidade de algumas determinações da empresa.
Entretanto, apesar de passarem o dia todo conectados e se atualizando, esses jovens não costumam, por exemplo, fazer leituras mais aprofundadas. Além do mais, blogs, Twitter, redes de relacionamento não são suficientes para desenvolver o conhecimento.
Muitos são os jovens que hoje em dia não sabem de fatos históricos ou mesmo do que está acontecendo no mundo, no país ou na sua cidade, que não conhecem personalidades importantes ou obras de autores clássicos nem têm visão crítica. Na verdade, a Geração Y lê muito pouco (salvo algumas exceções, claro). Em geral, passa o dia navegando na internet, mas não gosta de leituras densas, mais complexas.
Esse cenário é um grande desafio para os educadores e as empresas, que precisam orientar seus futuros profissionais a utilizarem o melhor da tecnologia, sem deixar de lado o desenvolvimento cultural. Entretanto, cabe também, e principalmente, aos jovens profissionais a busca por um desenvolvimento mais completo. Tal desenvolvimento pode ser cultivado através de leituras de revistas, jornais e livros, da participação em fóruns, palestras e outros eventos culturais ou de atividades como ir ao cinema, ao teatro e viajar.
O desenvolvimento cultural, aliado ao conhecimento técnico, pode tornar os jovens excelentes profissionais. Essa bagagem cultural contribui para o desenvolvimento de uma postura mais reflexiva diante do mundo e também das situações do dia a dia de uma empresa, além de ampliar as habilidades de relacionamento e refletir diretamente na atuação e no desempenho profissionais. Portanto, vamos à ampliação da visão de mundo!
Uma pesquisa recente do Termômetro ÁgilisRH constatou que as empresas hoje consideram fundamental desenvolver alguns mecanismos para aperfeiçoar o ambiente de trabalho, na busca por melhores resultados e produtividade.
Entre as ferramentas que uma empresa possui para gerir o clima organizacional estão: a observação cotidiana e o monitoramento do gestor, as pesquisas de clima estruturadas e a entrevista de desligamento. É importante, contudo, que o profissional perceba que o clima da empresa não depende apenas das lideranças ou das condições oferecidas pelas organizações, mas também de como ele próprio age no dia a dia.
Bom humor, proatividade, solidariedade e cooperação com os colegas, além de saber lidar com momentos de tensão, são comportamentos que favorecem a melhoria das relações no ambiente de trabalho. Também é essencial que o profissional responda com sinceridade às questões que buscam diagnosticar como anda o clima na empresa, uma vez que esses resultados são utilizados para a formulação de políticas de aperfeiçoamento.
O profissional deve se sentir peça fundamental na estrutura da empresa e no processo de melhoria do clima organizacional, devendo participar, assim, de forma ativa na construção de um ambiente de trabalho mais agradável e produtivo.
Além da importância do currículo e da postura na entrevista de emprego, há outro aspecto importante a ser considerado quando se trata do ingresso no mercado de trabalho: a participação em programas de estágio.
Cada vez mais se observa que as empresas estão investindo na formação de seus profissionais estratégicos. Uma das formas de expressão desse investimento, e que tem contribuído para o desenvolvimento de equipes envolvidas e produtivas, são os programas de estágio.
Organizações que elaboram programas de estágio têm como um de seus objetivos a formação de profissionais mais capacitados e identificados com seu estilo e seus valores. Os programas não só ajudam a capacitar estudantes para a atuação, como também contribuem para o desenvolvimento da organização que pensa o futuro e a permanência no mercado. As vantagens não são apenas para as empresas. Há também muitos benefícios para os estagiários.
A atividade de estágio ajuda a construir competências fundamentais para o futuro profissional dos estudantes. Programas bem estruturados permitem trocas de experiência entre os estagiários e o contato deles com vários setores da organização, enriquecendo sua formação. Além disso, promovem a ampliação de conhecimentos teóricos e a reflexão sobre sua relação com a prática.
Os estudantes que procuram uma inserção no mercado de trabalho devem estar atentos à forma como a empresa ou instituição estrutura sua atividade de estágio. Esse cuidado vai desde o processo seletivo até o tipo de acompanhamento que é feito pelos orientadores. O cuidado e o respeito pelos candidatos, explicando os objetivos do programa, as etapas do processo seletivo e as principais atividades são aspectos que os candidatos devem observar. A forma como a seleção é conduzida já dá indícios de como a organização pensa a gestão de sua equipe.
É importante, durante a seleção, que o candidato pergunte sobre esses aspectos, já que não é só a organização que escolhe o profissional, mas o profissional — neste caso, o estudante — também faz essa escolha, que deve ser baseada nas suas expectativas, no seu projeto de futuro e no significado da inserção naquela empresa para a sua carreira. Outras perguntas importantes a serem feitas são sobre o regime de trabalho (horas semanais; possibilidade de adequação aos horários de aula) e sobre as expectativas da empresa com relação ao estagiário. Logicamente, nem todas as perguntas podem ser feitas num primeiro contato com o entrevistador. À medida que os candidatos forem passando pelas etapas seletivas, terão oportunidade de conhecer um pouco mais a organização e tirar suas dúvidas.
Se, por um lado, programas de estágio permitem que as empresas formem seu quadro de profissionais com boas chances de sucesso nos seus objetivos; por outro, possibilitam uma inserção no mercado de trabalho com condições diferenciadas de aprendizagem, oportunidade de identificação com a organização e de iniciação profissional. Por todos esses elementos, vê-se que, com programas de estágio estruturados, todos saem ganhando.
Capacitação e iniciativa
A vida profissional se constitui de uma sequência de desafios, que geralmente começa com a seleção para ingressar na universidade. Vencida essa etapa, chega a hora de pensar nas próximas responsabilidades, ligadas ao ingresso no mercado de trabalho.
Assim como a aprovação no vestibular, o ingresso no mercado de trabalho não representa um fim, mas o início de novos compromissos e responsabilidades. Isso significa que o desafio não é apenas chegar ali, mas se manter no mercado e alcançar posições cada vez melhores. Para tanto, a busca pela capacitação não se limita às atividades acadêmicas: o próprio mercado pode ter muito a lhe oferecer. E é fundamental que você saiba aproveitar essas oportunidades e — por que não? — criar alternativas.
A principal delas — uma condição de sobrevivência — é se manter atualizado: buscar informações da sua área de interesse e conhecimentos gerais. Dentro das organizações, esse conhecimento pode ser compartilhado através de grupos de estudo. Se a sua empresa não possui um, você pode ter a iniciativa de criar. Isso demonstra envolvimento e conta pontos positivos para a sua imagem.
Outra maneira interessante de se capacitar dentro da própria organização é o mentoring, que consiste no monitoramento do jovem profissional por um outro mais experiente, o mentor. Há também o job rotation, um processo de rodízio de funções dentro da organização, o que torna os membros da equipe multifuncionais. Porém, se a empresa não utiliza o mentoring ou o job rotation, você pode fazer a sua parte: basta ter um profissional experiente como referencial e acompanhar, na medida do possível, os diversos processos que ocorrem na organização, tentando compreender cada um.
É verdade que nossa bagagem de conhecimento não deve se limitar ao conteúdo acadêmico. Também é verdade que nem toda capacitação requer necessariamente um investimento financeiro. Por isso, o mais importante é ter a consciência de que sempre podemos melhorar e ter a iniciativa de buscar novos conhecimentos. É isso que caracteriza os profissionais bem-sucedidos
Como as empresas têm avaliado seus gestores? Dentre os vários papéis de um líder, quais os que os gestores têm mais facilidade de exercer? E mais dificuldade? O que precisam aperfeiçoar? Esses levantamentos foram alvo da terceira edição do Termômetro ÁgilisRH, uma sondagem realizada com sócios, diretores, gerentes e gerentes de RH de 28 empresas pernambucanas dos setores financeiro, de construção civil, comunicação, serviços, comércio e indústria. Acreditamos que, para os jovens que desejam ficar atentos ao comportamento do mercado e almejam conquistar posições de liderança, essa ausculta pode trazer alguns ensinamentos úteis à sua vida profissional. Veja só.
Para os sócios das empresas pesquisadas, um dos papéis de maior facilidade para o gestor é a representação da organização perante sua equipe, sendo o principal porta-voz dos interesses e das necessidades dos profissionais que gerencia. Os diretores e gerentes concordam com essa percepção, mas acrescentam a habilidade para formular objetivos e mobilizar a equipe para alcançá-los como um papel de fácil exercício para os gestores. Os profissionais de RH entrevistados, em sua maioria, concordaram com os diretores e gerentes.
Quanto às dificuldades, 33% dos sócios apontaram acompanhar sistematicamente a equipe e seus resultados, avaliando e corrigindo os rumos. A maioria (24%) dos diretores e gerentes e 30% dos gerentes de RH deram essa mesma resposta. Vê-se que esse papel tão importante para a obtenção de resultados é algo a ser desenvolvido pelas lideranças. Tratar o conflito como matéria-prima da ação gerencial foi a segunda maior dificuldade apontada pelos profissionais consultados. Outro aspecto destacado pelos gerentes de RH como uma das dificuldades foi o bom uso das prerrogativas do cargo, sem excessos nem omissões.
E o que os gestores precisam aperfeiçoar? Dos sócios, 71% responderam acompanhar o desempenho da equipe e dos resultados. Entre os diretores e gerentes, 52% apontaram para a mesma lacuna ou para a tradução da visão de futuro e das estratégias em planos operacionais. Dos gerentes de RH, 43% também ressaltaram o acompanhamento do desempenho da equipe e dos resultados; e 29%, a prática do feedback para a equipe, equilibrando elogio e crítica.
Muitos são os desafios a serem enfrentados pelos líderes, e esses elementos apontados pelos próprios gestores mostram alguns dos pontos que merecem cuidados especiais. Para os jovens que almejam uma posição de liderança, é bom acompanhar esse Termômetro.
Motivação
Um tema muito comum e sempre atual é o famoso problema da falta de motivação, sobretudo em tempos difíceis, de correria e muita expectativa ou preocupação, como é o caso do ano de vestibular.
Sobre a motivação, aliás, parece haver um consenso — equivocado — de que seja algo alcançado por meio de receitas, dicas e fórmulas “mágicas”; algo que vem de fora para dentro. Na verdade, ela pode até ser estimulada, mas depende diretamente da postura pessoal, dos interesses de cada um e de quanto o desafio a ser alcançado é interessante e mobilizador.
Por isso, não caia na armadilha do “não estou motivado para estudar diariamente” ou “não consigo prestar atenção nas aulas porque estou desmotivado”. Quem entra nessa pode ser fisgado por outra armadilha: livros e palestras de conteúdo “motivacional”. É o tipo de coisa que pode até surtir efeito em alguns casos, mas são efeitos imediatos e passageiros, que duram apenas o tempo da palestra ou de ler o livro.
Para tornar-se motivado de fato, é preciso construir seu projeto de futuro definindo aonde você quer chegar e as metas que quer atingir, de modo que ele seja algo mobilizador e leve você a se sentir constantemente estimulado a alcançá-lo. Um bom exemplo de “projeto de futuro” é passar no vestibular, no curso e na faculdade desejados.
Mas, para tanto, é preciso zelar pelas boas condições de estudo e procurar se desenvolver continuamente, ou seja: tentar se superar e melhorar nas próprias atividades cotidianas, com o objetivo de apreender cada vez mais os conteúdos necessários ao exame.
Por fim, vale reforçar: mudança de atitude é fruto de muito esforço, mas também do reconhecimento de suas potencialidades e seus limites.
Já não é novidade que o mercado se torna cada vez mais competitivo. Isso significa que o desenvolvimento profissional requer o investimento contínuo em capacitação. Vale lembrar que esse investimento vai bem mais além do que se dedicar a uma faculdade: esse é apenas o primeiro dos vários degraus que o profissional terá de percorrer durante sua carreira. Sabendo disso, todo estudante deve pensar em meios para desenvolver suas competências desde o início de sua vida acadêmica — ou seja, antes mesmo de iniciar a prática profissional.
Primeiramente, é sempre bom saber identificar a profissão mais adequada. Para tanto, é muito importante a opinião de pessoas que conheçam o curso, as instituições que o oferecem ou até mesmo o exercício profissional. Isso ajuda a ter mais visão de como será, na prática, a jornada. Igualmente importante é saber o que essa formação exigirá de você: qual a carga horária, a grade curricular, a duração do curso, etc. O segundo passo é a escolha da instituição: de preferência, opte por uma reconhecida. Resista à tentação de seguir os modismos — tanto de cursos quanto de instituições: procure orientar sua escolha por indicadores concretos e boas referências.
Traçadas as primeiras linhas, chega a hora de pensar no direcionamento que você pretende dar à sua carreira. Lembre-se de que cada profissão oferece um leque imenso de opções, e, quanto mais direcionados os esforços, mais eficazes eles tendem a ser. Portanto, desde o começo da sua formação, é importante ter o hábito de conversar com pessoas mais experientes — pais, professores, orientadores —, que podem avaliar seu desempenho, identificar suas aptidões, indicar em que investir e apontar o que precisa ser melhorado. A autoavaliação também é indispensável. Com isso, temos os primeiros elementos do nosso plano de carreira.
É preciso ter o mesmo cuidado na hora de escolher atividades extracurriculares. Antes de se dedicar a uma delas, tenha o cuidado de verificar sua aplicabilidade. Fazê-las apenas para “encher currículo” representa custos desnecessários e, não raro, desgaste. Selecione bem as atividades a que se dedicar, procure não se desviar do seu foco e lembre-se de que a capacitação também ocorre no dia a dia — com a prática de boas leituras, a atualização constante, a ampliação da cultura geral, etc.
Como vimos, sai na frente aquele que tem a consciência de que o futuro se constrói desde cedo, um pouco a cada dia. Ou seja: saber reconhecer o peso de cada escolha ao longo da trajetória não só diminui as chances de escolhas malsucedidas, como também permite que tenhamos mais tempo para rever eventuais escolhas equivocadas. Portanto, a hora de pensar no futuro — com bastante atenção aos detalhes, que fazem a diferença — é agora. Mãos à obra!
Para se obter um bom resultado no vestibular, não basta estar matriculado em um bom cursinho e estar atento a todas as aulas: reservar um tempo para o estudo extraclasse é imprescindível. Isso, porém, se torna cada vez mais difícil diante de tantos aulões, simulados e eventos do tipo, que se avolumam à medida que se aproximam as provas.
Inicialmente, é necessário diferenciar quantidade de qualidade. Para ser aprovado, é necessário estudar muito, mas estudar muito não garante uma aprovação. Por quê? Há diversos fatores que determinam o desempenho de um estudante numa avaliação, tais como: saúde, inteligência emocional e, claro, preparação. Nenhum deles é menos importante que o outro, e, na falta de algum deles, os outros terminam comprometidos.
Uma boa administração do tempo ajuda a manter esses três fatores em ordem. Como? Em primeiro lugar, administrar o tempo de estudo implica definir prioridades, estabelecer metas viáveis e alcançá-las. Estando em dia com as tarefas assumidas, evita-se o estresse decorrente da sensação de não cumprimento do dever, que compromete o equilíbrio emocional e a saúde.
Administrar bem o seu tempo de estudo requer alguns cuidados. Mais uma vez, é bom lembrar que quantidade não é necessariamente qualidade. Ou seja, de nada adianta estabelecer metas irreais e acumular estresse por não cumpri-las. Isso termina sendo prejudicial. Portanto, o cronograma de estudo precisa ser realista e baseado no tempo de que realmente se dispõe. As atividades desenvolvidas nesse período também precisam ser selecionadas. Procure escolher os cursinhos e aulões que realmente sejam necessários, analisando carga horária, tempo de deslocamento, etc. Não se esqueça, porém, de incluir em seu cronograma o tempo de lazer e descanso. Restaurar as energias não é um privilégio, é uma necessidade. E seu desempenho (assim como sua saúde) depende — e muito — disso.
Para concluir, lembre-se sempre da relação entre administração do tempo, saúde e desempenho. A má organização gera estresse, que pode comprometer a sua saúde e os seus resultados. Nessa etapa tão importante — mas tão atribulada —, você não precisa abrir mão da qualidade de vida. Basta administrá-la.
Os jovens profissionais, mesmo antes do ingresso no mercado de trabalho, sofrem uma espécie de pressão pelo sucesso, tanto do ambiente familiar quanto do acadêmico. Esse discurso cria um desejo de se obterem bons resultados cada vez mais precocemente, se esquecendo da importância do crescimento sem pressa.
Mas uma carreira bem-sucedida requer, antes de tudo, o respeito às etapas do processo de maturação do profissional. É preciso viver cada uma delas no tempo certo e saber controlar a ansiedade. Não adianta queimar etapas: existem competências que só a experiência — ou seja, o conhecimento que se adquire através da prática — pode garantir aos profissionais.
O crescimento profissional pode até ocorrer precocemente, mas muitas vezes isso representa uma armadilha para o jovem. Por mais que ele tenha conhecimento técnico para assumir determinadas responsabilidades, haverá situações de oportunidades ou de ameaças em que só a experiência poderá apontar boas soluções, e, nesses casos, o despreparo pode causar problemas tanto para o profissional quanto para a organização.
Outro ponto importante com que se deve ter cautela é a ambição. Em excesso, ela pode gerar práticas pouco saudáveis, como o famoso “crescer a qualquer custo”. Essa postura geralmente traz consequências muito negativas. Se os resultados pessoais passam a interessar mais que os da equipe, significa que algo está errado: isso revela individualismo excessivo, e o profissional pode passar a ser visto como um problema para a organização.
Portanto, na hora de conquistar o seu espaço, lembre-se: respeitar o tempo do processo é fundamental. É normal errar, mas os erros devem servir de aprendizado. Tenha cuidado na hora de assumir responsabilidades, evitando aquelas para as quais você não está preparado. Não se deixe envaidecer por propostas sedutoras: avalie-as com cuidado e peça orientação sempre que necessário. Para crescer profissionalmente, nada melhor que respeitar o ritmo natural do aprendizado: um crescimento sem pressa e sem descanso.
Estratégia de carreira
Muitas empresas já vêm praticando, ao fim de cada ano, o planejamento estratégico de suas atividades. Além de traçarem objetivos a curto, médio e longo prazos, avaliam suas forças e fraquezas e procuram criar condições para se tornarem mais competitivas e eficientes. Por outro lado, ainda são poucos os profissionais que tratam da mesma forma as suas carreiras. Eles não sabem o que estão perdendo, sem uma estratégia de carreira!
Se você quer de fato turbinar sua carreira e aumentar sua empregabilidade, não se deixe levar pelo acaso. Nada de simplesmente “Vou deixar a vida me levar”. Essa passividade não faz bem nem garante qualquer segurança ou estabilidade. Ao contrário: a médio prazo, ao lado de uma crescente insatisfação, ela vai diminuindo as chances de sucesso profissional.
O que vale para as empresas também vale para a sua carreira. Por isso, não perca tempo: pense estrategicamente. No começo, pergunte a si mesmo o que quer fazer e onde quer estar, considerando um intervalo de cinco anos. Esse é o seu alvo estratégico. A cada ano, faça o mapa de suas forças e fraquezas, definindo o desafio a ser superado, assim como suas prioridades e metas e o que deve fazer para alcançá-las. É sempre bom também confirmar se o que definiu como alvo estratégico ainda é pertinente ou precisa ser atualizado. Para acompanhar o processo, monitore seu desempenho uma vez por mês. À medida que houver uma sistematização desse acompanhamento, você verá que as coisas começarão a mudar. A prática o ajudará a dar consistência aos seus projetos.
Como o mercado está cada vez mais dinâmico, inclusive com o surgimento de novas áreas de atuação e especialização, você, de posse de tal estratégia, vai estar muito mais antenado para direcionar sua carreira rumo às oportunidades que realmente contam para o futuro desejado. Faça como as empresas de sucesso: viva, na prática, o seu planejamento. No mais, siga o seu sonho. Boa sorte!












