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O risco da paixão pelo que faz

Publicado por:
11 jul

01.71

O trabalho ocupa uma grande parte da nossa vida, já que passamos, em média, oito horas por dia, durante cinco dias por semana, ou até mais tempo, dedicando nossa atenção e energia à atividade profissional. E por que, afinal, ter um trabalho pelo qual sejamos “apaixonados” pode ser, além de um privilégio, um risco para o profissional?

Estamos falando da associação direta que existe entre a paixão ou gosto por determinadas atividades e a dificuldade de administrar o próprio tempo. Algumas pessoas quando gostam muito de uma atividade que desempenham, acabam dedicando tempo excessivo a ela e deixando de lado outras demandas que também são importantes para o resultado do trabalho.

Por exemplo, profissionais prestadores de serviços que gostam e valorizam o momento do contato com o cliente, costumam gastar mais tempo do que o necessário nas reuniões externas e acabam prejudicando as atividades de bastidores, ditas “de escritório”. Entendemos sim que faz a diferença quando se é apaixonado pelo o que faz, mas isso não significa que não seja preciso estabelecer alguns limites e saber dividir o próprio tempo sem cair nas armadilhas do dia a dia.

Pode ajudar muito fazer um planejamento diário ou semanal, contemplando as atividades e determinando o tempo para cada um delas. Mesmo assim, somente planejar pode não ser suficiente, pois ainda restará saber se o profissional conseguirá respeitar e cumprir com o programado. Outra recomendação importante é regular a disponibilidade e saber fazer os enquadramentos necessários, inclusive dizendo não sempre que o planejado estiver em risco.

Voltando ao exemplo dos prestadores de serviço, é muito comum na relação com o cliente ter dificuldade de estabelecer limites e se, quando se dão conta, o tempo já passou, o profissional terá dificuldades de entregar seus projetos, cumprir prazos, dar retornos, etc.