Atuação do RH estratégico exige posicionamento
Já abordamos algumas vezes o tema RH estratégico: o que significa, como atua e os ganhos que traz para as empresas. De modo geral, o RH estratégico atua como uma ponte entre a estratégia da empresa e as equipes de trabalho, cujo alicerce são as lideranças. Porém, o que ainda se vê entre os gestores é a associação do RH a algumas atividades básicas, mais “lúdicas” e menos complexas, e uma atuação ainda passiva por parte dos profissionais da área.
A experiência mostra que, para ser estratégico, o RH precisa ser ativo e ter um posicionamento claro e firme, sempre que necessário. Isso porque cuidar da gestão de pessoas com o objetivo de desenvolver equipes competentes, produtivas e estáveis exige um posicionamento crítico em prol dos interesses e metas da empresa.
Logo, por mais que o RH estratégico tenha a função de atuar como um parceiro do negócio, assessorando os líderes na prática da gestão de pessoas, isso não significa que deva ficar passivo diante de situações mal conduzidas. É nessas horas que ele precisa atuar com criatividade e habilidade para defender os interesses e objetivos da organização, mesmo que tenha que desagradar equipes e lideranças.
Ou seja, o RH, para ser estratégico, vai precisar tratar situações delicadas com as lideranças e dizer a elas o que precisam ouvir, e não o que querem ouvir. Cabe aos gestores aprenderem a aceitar opiniões divergentes, lidar com conflitos e, eventualmente, serem contrariados, em função dos interesses da empresa.
Em resumo, ser guardião da visão, missão e valores da organização e sustentar as diretrizes da gestão de pessoas não é uma tarefa fácil e exige posicionamento consistente, claro e firme, mas são fatores essenciais para que o RH seja, de fato, estratégico.