Gestão de pessoas também faz diferença
Muitas empresas apostam que para serem competitivas precisam investir em estrutura física, novas tecnologias e diversificação de mercados e produtos. E isso é algo positivo. Porém, poucas consideram que o aperfeiçoamento da gestão de pessoas pode fazer a diferença em seu futuro e tratam suas iniciativas como prioridades secundárias. Mas isso pode ser uma armadilha.
É fato (e não percepção) que uma boa gestão de pessoas tem efeitos positivos sobre qualquer organização. Segundo pesquisa da revista Harvard Business, empresas que investem efetivamente nessa prática têm um desempenho, em média, 51% superior quando comparadas às concorrentes. Esse dado reforça que, independentemente do segmento de mercado, o capital humano deve sempre ocupar o papel de protagonista nas organizações.
Se as empresas querem se modernizar e investir em inovação para melhorar seus resultados, mas os empregados não estão motivados e não são preparados para as novas tecnologias, nada vai sair do papel. E para além da questão da produtividade, apenas o investimento no lado estrutural do negócio, por si só, não dá conta de reter nem de formar talentos.
Ao contrário do que muitos ainda pensam, não são necessárias ações complexas e de alto custo para se ter os bons resultados no quesito gestão de pessoas. Iniciativas simples, mas regulares e bem planejadas, podem sim ser eficientes. Sabemos que é trabalhoso e que demanda investimento de tempo, que muitas vezes é escasso no dia a dia dos gestores, porém é essencial.
Dar feedbacks e orientações constantes, promover espaços de comunicação entre equipes e liderança, ser transparente nas decisões e pensar em ações estruturadas de valorização e reconhecimento de resultados são algumas ações básicas de gestão de pessoas e que são possíveis de serem inseridas dentro do escopo do dia a dia gerencial. No fim das contas, é uma questão de aguçar o olhar para dentro e cuidar daqueles que muito podem contribuir para que os resultados aconteçam.