Seja um profissional curioso
Quem nunca escutou aquele ditado que diz: “a curiosidade matou o gato”. Esta conotação negativa para as pessoas que são curiosas e “metidas” em assuntos diversos é muito comum na sociedade, inclusive dentro do mercado de trabalho. Porém, quando é bem utilizada, a curiosidade pode ser considerada como um propulsor para ocupar posições mais estratégicas.
Buscar e conectar informações sobre a sua e outras áreas, perguntar e mostrar interesse sobre o funcionamento dos processos, se colocar ativamente diante das dificuldades e desafios, mesmo que estes não estejam diretamente ligados à sua função. Todas essas são atitudes de profissionais que se colocam como protagonistas das suas carreiras. Além disso, cada vez mais, o mercado de trabalho tem buscado pessoas proativas, que vão além das responsabilidades contratadas e que conseguem ter outros olhares sobre o mundo.
No entanto, ainda são muitos os profissionais que acham que, agindo assim, serão vistos pejorativamente como intrometidos e curiosos, e acabam assumindo uma atitude passiva e restrita no dia a dia de trabalho, o que também não irá agregar positivamente à sua imagem. Por isso, é preciso saber separar a curiosidade como qualidade e como defeito, e o limite é tênue.
Uma coisa é ser curioso só por ser, para ter acesso a informações reservadas que não lhe dizem respeito ou utilizá-las como moeda de troca ou poder. Outra bem diferente é ser curioso com um propósito, buscar o conhecimento para poder ajudar de alguma forma, para fazer parte do processo e interferir positivamente nos resultados.
Empresas que primam pela competitividade pedem por profissionais que tenham essa atitude positiva, que buscam as informações necessárias para realizar seu trabalho com excelência e que as utilizem em benefício do futuro da organização. Caso contrário, a iniciativa pode ser entendida como uma curiosidade alheia, sem propósito e desnecessária, ou até mesmo ver vista com desconfiança. E isso é muito ruim para qualquer profissional.