A solidão de um empresário
Empreender e gerir uma empresa exige muita dedicação, conhecimento e persistência. E quem está sozinho à frente de um negócio, sem contar com sócios para repartir as conquistas e dificuldades diárias, pode ter que encarar vários outros desafios.
Não são raros os empresários que optaram ou foram levados pelas circunstâncias a empreender sozinhos, sem a formação de uma sociedade. Porém, em determinado momento, os desafios desta liderança solitária irão aparecer, principalmente quando se deparar com o crescimento da empresa e nos momentos de tomada de decisões.
Não são raras as vezes em que o empresário tem o sentimento de que não está dando conta do crescimento da empresa e que está deixando em segundo plano o que é estratégico por não ter com quem dividir as questões operacionais. Solidão semelhante, também pode ser sentida quando ele não tem com quem compartilhar as dúvidas e a responsabilidades de uma decisão estratégica, que se for equivocada poderá comprometer o futuro do negócio.
É por essas e outras razões que é importante ter pessoas, mesmo que não sejam sócias, com quem se possa estabelecer uma relação de parceria e confiança, compartilhar os anseios, expor problemas e dificuldades, desde as questões mais simples até às mais complexas. Além disso, também é essencial que o empresário entenda a importância de formar executivos que possam atuar como um suporte estratégico para ele num futuro próximo.
Em resumo, “dividir o peso” é essencial para manter a competitividade da empresa, pois sozinho até é possível conseguir crescer, mas a um custo que nem sempre é viável. É certo que quando se tem uma rede de apoio, as ideais e possibilidades se ampliam, podendo gerar melhores resultados para o negócio e um volume de trabalho mais administrável e prazeroso para o empresário.