O gestor e o autocontrole
É um fato que diante da correria do dia a dia, da pressão do trabalho, das decisões a serem tomadas e das metas a serem cumpridas, muitas vezes é difícil manter o controle das próprias emoções. Porém, para um gestor, cujo cotidiano exige construir relacionamentos, ser exemplo, agir de forma estratégica e tomar decisões, “perder a cabeça” pode ser fatal.
Ao contrário disso, no mundo corporativo atual, manter o controle diante de situações difíceis e conseguir administrar os próprios impulsos são diferenciais competitivos.
Um líder que controla as próprias emoções, que ouve os integrantes da sua equipe, que mobiliza as pessoas para os resultados e considera suas opiniões e sentimentos, consegue estabelecer uma relação de confiança com o grupo e constrói um ambiente de trabalho mais produtivo, com pessoas mais engajadas e motivadas.
Mas quando o modelo de gestão é o de comando-obediência e o respeito se dá pelo medo, a equipe reage. As falhas, os esquecimentos e os mal-entendidos aumentam, e o dia a dia dos gestores fica bem complicado.
Frente a essa realidade, o exercício da paciência não é uma opção para a gestão de pessoas. Passa a ser compulsório. Aprender a lidar com limites e frustrações e saber que nem tudo acontecerá como esperado pode ser um bom começo no desafio do autocontrole.