A importância da orientação na formação de equipes
São muitos os gestores que reclamam que a rotatividade em suas equipes é grande, que contratam profissionais capacitados e eles acabam não entregando o resultado esperado. Mas será que esses gestores estão orientando corretamente os recém-contratados? Afinal, saber como formar uma equipe qualificada e comprometida com os resultados da organização nem sempre é tarefa fácil.
Uma equipe que trabalha em sintonia, formada por profissionais capacitados e produtivos é um dos principais desejos de todo gestor. Porém, um equívoco muito comum é achar que, na hora da contratação, apenas escolher um candidato bom tecnicamente, com um currículo cheio de títulos, cursos e capacitações é suficiente para garantir os resultados, esquecendo que a orientação é fator determinante neste processo.
Muitas vezes, o insucesso da contratação não passa pela falta de capacitação, mas pela falta de alinhamento de expectativas e resultados esperados, além da prática de feedback sistemático. Não dá para simplesmente esperar que profissional já chegue “pronto”, que ele adivinhe o que se espera dele, saiba quais são suas responsabilidades e a quem ele responde. O gestor tem o papel de orientar a sua equipe, apresentar todas as informações sobre o cargo a ser ocupado, sua importância dentro da organização, os objetivos a serem alcançados, metas e resultados a serem obtidos; enfim, construir o pacto de trabalho.
Se esse processo de orientação e acompanhamento não acontece, o profissional tende a ficar perdido nas suas atividades, o que, por sua vez, pode gerar insegurança e o sentimento de incapacidade, afetando diretamente na produtividade e na qualidade dos resultados. Por isso, antes de optar pelo desligamento de um profissional que não está atendendo as expectativas, é preciso que o gestor avalie sua própria conduta e se o problema não está sendo causado pela falta de um enquadramento e orientação adequada.