O que é mais importante: cumprir horário ou dar resultado?
A maior parte dos profissionais brasileiros passa, aproximadamente, oito horas do dia no local de trabalho, sem contar o tempo gasto com deslocamentos no trânsito. E em meio a essa rotina, é preciso ainda cuidar da saúde, da família, da casa, etc. Diante desse cenário movimentado, a prática da flexibilização de horários tem, cada vez mais, chamado a atenção das empresas numa tentativa de garantir a produtividade.
É fato que pontualidade e responsabilidade para com o horário de trabalho são fatores tão importantes quanto a produtividade e a qualidade dos resultados gerados pelos profissionais. Mas para aqueles que têm mais dificuldade com o ponto, é possível tentar negociar e flexibilizar os horários de entrada e saída do expediente, considerando que o trabalho precisa estar em dia.
Essa prática tem sido bastante comum nas empresas, que já atentaram para a necessidade de readaptar as condições de trabalho de suas equipes, diante da rotina apertada e da busca de uma melhor administração das questões pessoais. Infelizmente, essa flexibilização não vale para todas as funções, mas, quando sim, pressupõe um acordo prévio com o gestor para não colocar em risco a rotina de trabalho.
Para finalizar cabe aqui duas reflexões importantes. Em primeiro lugar, é bom reforçar que ter um horário de trabalho flexível não significa chegar e sair na hora que for mais conveniente, e não deve acontecer sem negociação, como abordamos acima. O segundo ponto diz respeito a uma possibilidade de mudança em torno da idéia do que significa ser “um bom empregado”. Afinal, o “bom empregado” deixa de ser aquele que cumpre com rigor sua jornada de trabalho, mas muitas vezes deixa a desejar nas suas entregas; e passa a ser aquele que consegue cumprir com o combinado, considerando prazo e qualidade.