Os custos da demissão
Os custos de uma demissão para as empresas podem ir muito além dos gastos com pagamento de direitos trabalhistas. Por isso, ter cuidado neste processo é fundamental para a sobrevivência e a imagem da organização.
Independente das razões de uma demissão serem adequadas ou não, a constante rotatividade de empregados não é bem vista pelo mercado de trabalho e os custos vão além das questões financeiras. É preciso que os gestores tenham em mente alguns efeitos colaterais.
Quando uma organização demite com muita frequência, pode criar certos tipos de comentários como “naquela empresa não para ninguém”. Isso acaba afastando os profissionais mais qualificados, já que eles podem passar a enxergar a corporação como um ambiente instável.
Outro custo a ser levado em conta é o da formação da equipe, para desenvolver bem suas demandas. Demissões constantes prejudicam essa estabilidade, uma vez que vai existir sempre um profissional novo aprendendo os mesmos processos. A alta rotatividade tira a chance de a organização criar um grupo de trabalho bem alinhado, o que, por sua vez, diminui as chances de evolução e melhoria dos serviços prestados.
Então, como evitar demissões desnecessárias? Um dos caminhos é, antes de tudo, fazer uma seleção rigorosa para conhecer ao máximo o possível contratado antes dele ser efetivado. Também é importante deixar claro para o profissional, assim que ele entrar na empresa, o que se espera do trabalho dele.
Por fim e muito mais importante, é preciso manter um processo de acompanhamento constante durante o período de experiência do contratado. Avaliar, antes de terminar o prazo de três meses, se ele está atendendo às expectativas. Caso não esteja, a demissão deve ser considerada antes de findados os 90 dias, evitando custos maiores para a empresa.
Essas medidas, embora importantes, muitas vezes são “esquecidas” e trarão prejuízos financeiros, de tempo e de desempenho. Portanto, atenção a esses pontos!