Viver no Exterior a Trabalho
Na edição anterior, falamos sobre as oportunidades no exterior. Mas como conseguir isso? Um bom começo é cuidar da capacitação técnica, pois as empresas costumam expatriar profissionais especializados, especialmente quando se tratam de profissionais em início de carreira. Ter feito viagens internacionais — de emprego, projeto acadêmico ou até lazer — também pode fazer a diferença, já contribui para reduzir o choque cultural. A tolerância e a flexibilidade para com outras pessoas e, de modo geral, com as diferenças também é algo bem visto na hora da escolha.
Uma vez selecionado para participar, é preciso se preparar. A expatriação tem normalmente três fases: preparação, adaptação e repatriação. Na primeira fase, o melhor é procurar aprender ou se aperfeiçoar na língua do país. Lembre também que alguns países exigem documentação e demoram nos trâmites legais. Nesse caso, a empresa ajudará no processo.
Na fase de adaptação, é normal um período de “lua de mel”, de “encantamento” com o novo ambiente. Como geralmente os contratos são de dois ou três anos, é comum essa fase de “romance” passar ao se entrar na rotina estrangeira. Por isso, é necessário se preparar para aspectos como mudança de clima, acesso a atendimento médico e até para os momentos de solidão. Nesse caso, buscar conhecer pessoas da mesma faixa etária e fazer amizades ajuda muito.
Por fim, vale lembrar que — caso não surjam outras oportunidades no exterior logo em seguida — você vai voltar ao seu país. Pense na sua repatriação do ponto de vista profissional, ou seja, como se readaptar à sua empresa. Discuta com seu gestor e com o RH as perspectivas quando você voltar. Com esses cuidados, viver no exterior será não só uma boa experiência, como um diferencial na carreira.