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Formando equipes com autonomia

Publicado por:
26 jun

7.4estagio 1

Discurso do tipo “aqui a gente não tem autonomia, tudo precisa de autorização e é por isso que o trabalho não anda” faz parte da realidade de muitos profissionais. Mas será que estão falando mesmo de autonomia?

No meio corporativo, confundir autonomia com autossuficiência é muito comum, mas eles são, no entanto, dois conceitos bem diferentes. Engana-se quem pensa que autonomia é agir isoladamente, decidir só, descumprir acordos (quando considera necessário), recusar ajuda, desconsiderar o outro ou não ter que prestar conta a ninguém. Isso é autossuficiência ou excesso de independência. Ter autonomia é, principalmente, ter a capacidade de estabelecer relações numa via de mão dupla, e isso implica ter iniciativa, responsabilidade, capacidade de decisão e falar em nome próprio, bancando acertos e erros.

Uma equipe autônoma é o desejo de toda organização (pelo menos no discurso), mas para que isto aconteça, é preciso que, de um lado, a equipe queira e se posicione como tal, e do outro, que o gestor dê condições e seja um facilitador desta condição. Em outras palavras, é preciso apostar na equipe, delegar tarefas com responsabilidade, orientação e acompanhamento, possibilitando a reciprocidade na relação de poder.

Há quem pense que autonomia é algo a ser conquistado pela equipe e que, por conta disso, os gestores não têm nada a fazer. Isso não é verdade. Cabe a eles estimularem a proatividade dos profissionais, a capacidade de decisão e proporcionar segurança para que as equipes expressem suas ideais e posições. Valorizar acertos, compartilhar erros de forma educativa, comunicar processos com firmeza, gerenciar com foco em negociação e acordos, sem imposições, além de valorizar competências e diferenciais, também são ações que facilitam a autonomia da equipe.