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A importância da política de remuneração

Publicado por:
03 maio

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Não é incomum encontrarmos empresas onde as informações sobre a política de remuneração ficam restritas à diretoria ou, até mesmo, nem existem. No entanto, a política de remuneração é uma efetiva ferramenta de gestão que permite ordenar, de forma sustentável, as tomadas de decisões e o feedback, ao mesmo tempo que possibilita ao empregado uma maior visibilidade das possibilidades de crescimento dentro da organização.

Nesse contexto, é importante entender que remuneração não se trata apenas de salário. O conceito de remuneração é usado numa perspectiva global, abrangendo três dimensões: salário fixo mensal; a remuneração indireta, ou seja, os benefícios oferecidos pela empresa, como ticket refeição e plano de saúde, por exemplo; além da remuneração variável e participação nos lucros, baseadas em metas e desempenho.

O sistema de remuneração deve fazer parte da política de gestão de pessoas de uma organização e precisa estar adequado aos seus objetivos estratégicos, com critérios claros e disseminados para todos. Quando aplicado de forma justa, sem espaço para privilégios e soluções pontuais, pode ser considerado como um dos principais fatores motivacionais para os empregados, já que tem relação direta com o reconhecimento das atividades que estão sendo desenvolvidas, incentivando a meritocracia.

Principais ganhos de investir na implantação de uma política de remuneração justa:

1. Reforço dos vínculos do profissional com a organização, maior engajamento e compromisso com os resultados;

2. Atração e retenção de talentos;

3. Sentimento de justiça e reconhecimento do trabalho.

Os gestores têm papel determinante em todo processo e precisam ser treinados para comunicar bem e sustentar a política e os critérios de remuneração, buscando enfrentar a contradição inevitável entre desejo do empregado de ter uma maior remuneração e limite da empresa quanto à capacidade de pagamento.

Por fim, vale ressaltar que não existe receita pronta para uma boa política. Mesmo considerando eventuais referências de benchmarking, é preciso ter cuidado com modelos ideais. Cada empresa deve adotar o modelo mais indicado, de acordo com sua estratégica, sua condição financeira, seu perfil, as características dos empregados e as peculiaridades do negócio.