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Como saber se meu emprego está em risco?

Publicado por:
02 ago

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Neste momento de instabilidade econômica, é natural que os profissionais queiram se preparar para imprevistos como uma demissão. Mas como saber se você será o próximo na fila do seguro-desemprego?

Existem alguns sinais que podem indicar que as coisas não vão bem para você na empresa. Mas como as pessoas estão mais inseguras e com mais medo de perderem o emprego, elas acabam vendo mais sinais do que, de fato, existem. Por isso, é preciso ter cuidado para não ficar paranoico e minar a sua produtividade.

Seguem então alguns sinais de alerta:

• Repetidas avaliações negativas num curto intervalo de tempo e pouca paciência do chefe para ajudar no processo de melhoria pode ser um dos sinais de uma demissão eminente. Pode existir uma supervalorização dos erros e falhas, como se o gestor quisesse razões para demitir.
• O distanciamento do chefe também é um indicativo. Ele deixa de ter tempo para conversar e orientar. Em outras palavras, a relação do profissional com o gestor esfria. Atritos constantes, dificuldade de entendimento e excesso de mal entendidos podem ser frequentes.
• Fique atento, também, se perceber um esvaziamento de responsabilidades. O seu chefe pode começar a pedir para que outras pessoas façam as tarefas que seriam de sua responsabilidade, por exemplo. Outra prática é o gestor não mais lhe convidar para reuniões importantes das quais você costumava participar.
• A abertura de vagas para profissionais com o seu perfil ou pedido do chefe para que treine alguém para fazer suas atividades quando você sabe que não há possibilidade de aumento de quadro ou que o seu salário está acima do praticado pelo mercado também são indicativos.
• Agora, quando o acesso à empresa e aos sistemas está bloqueado, se não for falha da tecnologia, é demissão certa. O profissional só não foi informado ainda por descuido da empresa.

Caso se depare com algumas dessas situações, o melhor a fazer é chamar o chefe para uma conversa franca e entender o que está acontecendo e ver se tem algo que possa ser feito para reverter a demissão. Mas se essa conversa não é possível e os sinais estão cada dia mais reais, é preciso se preparar, começar a buscar novas oportunidades de emprego e poupar para aumentar a reserva financeira.

E lembre-se: as empresas querem manter em seus quadros profissionais que tenham o seu estilo, que se destacam pelo seu desempenho, têm facilidade de relacionamento e interesse em assumir novas atividades. Correm menos riscos de demissão as pessoas que são proativas e têm iniciativa. Por isso, ao invés de ficar apenas procurando por sinais, foque no seu trabalho e mostre resultados.