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Devo assumir minha orientação sexual na empresa?

Publicado por:
09 jun

11.3

Atualmente, as empresas têm ficado mais atentas aos movimentos preconceituosos acerca de gênero e orientação sexual. Vivemos em um século que visa os direitos iguais, e as instituições tendem a seguir essa linha. Recentemente, discutimos sobre as mulheres e seu crescimento na carreira; as dificuldades encontradas no reconhecimento de sua capacidade de administrar a vida pessoal e profissional. Agora, vamos destacar a questão da orientação sexual.

Antigamente, assumir e explicitar uma orientação opção sexual diferente da heterossexual era considerado um tabu. Ainda hoje existem situações em que o preconceito, mesmo que implícito, se apresenta. Então, como assumir sua orientação sexual dentro da organização e buscar seus direitos, sem medo?

Em primeiro lugar, sua orientação sexual não deve ser tratada de uma forma angustiante, nem como foco da questão. A informação relevante aqui é se você tem um cônjuge ou parceiro que precisa entrar no programa de benefícios da empresa onde trabalha ou pretende trabalhar. Como qualquer casal ou família, as informações a serem trazidas para dentro da empresa dizem respeito à cobertura dos seus dependentes. O fato de você ser homossexual ou não é apenas um detalhe.

Entretanto, alguns cuidados devem ser tomados. O primeiro passo é verificar a política da empresa para casais não casados – uma vez que muitas delas só cobrem casamentos ou uniões estáveis – e então seguir as orientações do Departamento Pessoal e do RH. Converse com seu gestor e com o setor responsável sobre a possibilidade de inclusão de dependentes na cobertura do Plano de Saúde, Seguro de Vida e na política de transferência entre unidades de negócio.

E, caso perceba algum tipo de preconceito dentro da empresa, peça suporte aos dois – gestor e RH -, pois a discriminação deve ser combatida no âmbito da organização. Afinal, sua vida particular é única e exclusivamente do seu interesse, e de ninguém mais.