Alt + Shift + C ir para o conteúdo Alt + Shift + M ir para o menu Alt + Shift + B ir para a busca Alt + Shift + F ir para o rodapé

Trabalhar com ex-presidiário: superando o preconceito

Publicado por:
07 abr

03.101

Muitas empresas têm aberto processos de contratação considerando a inserção de pessoas com histórias de vida diferentes. Uma dessas práticas pode se a contratação de ex-presidiários para compor sua força de trabalho. Entretanto, apesar de ser uma atitude de responsabilidade social louvável, deve ser bem trabalhada com os demais empregados.

No ambiente de trabalho, todos temos histórias de vida diferentes e, cada uma delas, com suas vitórias e derrotas, com atitudes éticas e antiéticas. Apesar dessa diversidade, ainda é difícil vencer o preconceito de empregar ou conviver com profissionais que tenham passado pelo sistema prisional. Então, como vencer esse estigma e transformar essa mudança de postura num diferencial para sua empresa?

Primeiramente, essa prática precisa estar clara para toda a equipe e explicitada na política da empresa. Se estiver associada a um valor da organização, melhor ainda. Tratar a questão sem dramas e, ao mesmo tempo, preservando a privacidade do profissional, é fundamental para o sucesso da ação.
Do ponto de vista da inserção do profissional, é importante considerar que a maioria das pessoas que passa por um sistema prisional e retorna à sociedade espera ter novas oportunidades profissionais.

Como tal, a organização precisará proporcionar a ela as mesmas oportunidades de desenvolvimento e carreira que ofereceria a qualquer outro profissional com as mesmas qualificações. O acompanhamento sistemático também é uma prática importante para auxiliar na adaptação e integração à empresa.

Além disso, as informações da vida anterior do ex-presidiário não precisam, nem devem, ser anunciadas dentro da empresa. O resguardo da privacidade de cada profissional é fundamental para estabelecer a posição de confiança entre a pessoa e a empresa.

E caso você se depare com um colega nessa situação, procure manter uma atitude de cooperação e coleguismo. Afinal, cada um de nós tem sua própria bagagem de erros. Imagine se os seus fossem usados para discriminá-lo no seu trabalho?