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Jovens profissionais e segurança da informação

Publicado por:
24 out

9.0 geracaoY

Uma pesquisa recente da Cisco, multinacional americana do ramo de comunicações e sistemas em rede, com 1.400 profissionais entre 18 e 24 anos, revelou dados surpreendentes — e, até certo ponto, alarmantes — sobre como a chamada Geração Y se comporta no trabalho quando se trata do acesso à internet.

Essa nova pesquisa constatou que sete em cada dez entrevistados admitiram desobedecer conscientemente às políticas de TI da organização onde trabalham. E mais: três quintos deles acham que não têm responsabilidade sobre a proteção das informações corporativas. Resultados anteriores já mostravam que muitos preferiam empresas onde pudessem usar seu equipamento pessoal para trabalhar, revelando um elevado nível de expectativa em relação ao acesso à internet.

Não é novidade que a maioria absoluta dos jovens desta nova geração tem o hábito de acessar constantemente a web, especialmente as mídias sociais. O problema é quando essa cultura entra em choque com as normas de segurança das empresas, que, por sua vez, devem buscar sempre novas soluções para lidar com o fenômeno.

Em primeiro lugar, da parte da instituição, é preciso que esse desafio seja assumido não só pelo departamento de TI (que geralmente acaba sendo responsabilizado por vazamentos de informações), mas também pelos gestores e suas equipes.

Entretanto, essa não deve ser uma preocupação exclusiva da empresa. As normas de segurança geralmente dependem muito da consciência e da colaboração da equipe, e quem está entrando agora no mercado precisa saber disso.

É fato que as redes sociais são parte da vida de quase todos os jovens, mas eles precisam conhecer e respeitar as políticas vigentes, tendo sempre em mente que essas regras existem por razões de segurança, e não raras vezes servem para a proteção do próprio profissional — não apenas da empresa, como alguns pensam.

Embora muitas organizações abram espaço para se propor mudanças das normas e soluções alternativas, não se pode esquecer que, enquanto estiverem em vigor, as diretrizes em relação ao acesso à internet são tão importantes quanto qualquer outra determinação da empresa e, portanto, devem ser respeitadas.