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Geração Y: novas oportunidades, novos desafios

Publicado por:
25 jul

9.1

Nesta edição, iniciamos uma série que aborda os resultados do segundo Termômetro ÁgilisRH — sondagem realizada junto a profissionais do mercado pernambucano —, cujo tema foi Geração Y. Esse conceito, como se sabe, abrange os jovens nascidos a partir da década de 1980, que se encontram atualmente na universidade ou nos primeiros anos da sua carreira profissional.

Crescida em meio às novas tecnologias e com acesso a todo tipo de informação, essa geração tem se comportado de forma diferente dentro das organizações. Para entender melhor o que esses jovens têm a oferecer, foi realizada com alguns deles uma sondagem sobre diversos assuntos, tais como as características de sua faixa etária, as expectativas em relação às empresas, a percepção de estabilidade profissional, entre outros.

Eles reconhecem em si mesmos uma grande inquietude, que se deve à velocidade das transformações da vida moderna e se traduz em necessidade de constante atualização, impaciência para crescer e aprender, busca por resultados imediatos. É por isso que também se adaptam muito facilmente às mudanças e conseguem realizar diversas atividades ao mesmo tempo, virtudes que, quando bem aproveitadas, podem trazer consideráveis ganhos para a organização.

Os integrantes dessa geração admitem sua notável preocupação com questões individuais: valorizam a qualidade de vida, o status profissional, o reconhecimento e anseiam por autonomia e independência. Dessa forma, estão sempre buscando ter voz ativa, expressar sua opinião e, se possível, questionar métodos e propor soluções inovadoras.

Apesar dos bons frutos que pode oferecer, a Geração Y, por vezes, constitui um grande desafio para os gestores. Em alguns casos, a autoconfiança desses jovens transforma-se em prepotência, e sua insatisfação pode revelar profissionais pouco fiéis à instituição. Se não se sentirem bem acolhidos ou não tiverem uma visão clara de seu futuro crescimento, podem buscar oportunidades em outro lugar. Por isso, é importante que exista um plano de desenvolvimento bem estruturado e transparente na empresa.

Por outro lado, é interessante que essa nova geração converse com seus gestores, controle um pouco a ansiedade e tenha consciência de que uma carreira sólida exige crescimento e aprendizagem graduais. Além disso, deve ter autocrítica para assumir responsabilidades compatíveis com sua experiência, ainda que o processo lhe pareça muito longo ou entediante para seu ritmo.