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Vencer o estresse

Publicado por:
09 jul

05.11 (1)

Além de ser um período festivo, o fim de ano tem outra característica: é, inevitavelmente, uma época propensa ao estresse. Isso se aplica não apenas aos profissionais, que precisam arrumar tudo no trabalho antes de sair de férias, como também — e sobretudo — aos vestibulandos. Estes últimos sofrem com a pressão, que costuma aumentar quando se aproximam as provas. Nesse momento, muitos se veem obrigados a “prestar contas” do ano de estudos, e o estresse pode atingir altos níveis.

Esse é um dado alarmante, já que o estresse influencia diretamente na qualidade de vida. A boa notícia é que há formas de minimizá-lo. Para tanto, a principal saída é buscar prazer no que se faz. Isso porque, ao contrário do que julga o senso comum, estresse não está diretamente relacionado à quantidade de trabalho. Aliás, na sua origem, o trabalho estava ligado à tortura: a palavra vem do latim tripalus, denominação de um instrumento de tortura formado por três (tri) paus (palus). Hoje, entretanto, o enfoque deve ser outro. Por um motivo muito simples: só assim se conseguirá suportar as exigências do mercado. Pressão e angústia, a propósito, sempre vão existir, independentemente do que se faça para melhorar a qualidade de vida. Justamente por isso, é indispensável minimizar os efeitos do estresse.

Para diminuí-los e mantê-los sob controle, contribuem outros fatores além do prazer em fazer o que se faz. Respeitar os próprios limites é uma grande regra. Administrar bem o tempo — definindo prioridades, registrando pendências, programando os espaços livres, cultivando o ócio criativo —, cuidar da saúde e da boa forma física e manter hábitos alimentares saudáveis também é importante.

Esses cuidados são necessários porque o grande desafio de qualquer profissional é articular bem todas as dimensões da vida. O trabalho (ou o estudo), por mais importante que seja, é apenas uma delas. Lazer, família e outras esferas precisam — e devem — ser contempladas. Nessa boa dosagem, está a receita para que o profissional produtivo seja, ao mesmo tempo, um ser humano feliz.