Alt + Shift + C ir para o conteúdo Alt + Shift + M ir para o menu Alt + Shift + B ir para a busca Alt + Shift + F ir para o rodapé

Demissão sem traumas: é possível?

Publicado por:
14 fev

imagem12

Demitir alguém não é algo agradável de se fazer e são muitos os gestores que, diante desta tarefa, ficam protelando, transferem a responsabilidade para outro ou fazem o desligamento sem os cuidados necessários. Porém, é preciso atentar para o fato de que a demissão mal conduzida não atinge só quem está saindo, mas também os profissionais que ficam na empresa, deixando o clima de trabalho “pesado”.

Desligar um empregado é dever do gestor; faz parte de sua responsabilidade admitir e demitir profissionais, seja por falha no desempenho esperado, não adaptação ao estilo da empresa ou até mesmo por um corte de despesas. No entanto, por mais experiência que se tenha num cargo de gestão, dar uma notícia como esta sempre será desconfortável em qualquer que seja a condição da demissão. E para diminuir os riscos de fazê-la de maneira inadequada, gerando desgastes para ambos os lados, o gestor precisa entender que estar preparado é o melhor caminho.

É possível contar com o apoio do RH nessa preparação para a realização do desligamento. Ele pode ajudar a construir os argumentos e preparar o discurso para que a demissão aconteça de maneira respeitosa. Isso ajuda, inclusive, a diminuir causas trabalhistas, por exemplo. Porém, deve ficar claro que o RH é apenas um suporte, mas nunca deverá assumir a tarefa no lugar do gestor.

Um outro aspecto que demonstra cuidado com o processo de desligamento é evitar as “demissões surpresas”, ou seja, aquelas que acontecem sem dar aviso e pegam o profissional despreparado. É importante que o gestor consiga tratar as dificuldades quando identificadas, sinalizando para o profissional, com antecedência, a necessidade de melhoria do seu desempenho. Só assim ele terá chance de melhorar.

Esse esforço de dar uma segunda chance ao profissional, ajudando no seu reposicionamento e desenvolvimento, é também um sinal de cuidado com a equipe e de maturidade gerencial, afinal, não existe o profissional perfeito no mercado, e achar que é sempre mais fácil demitir do que investir em desenvolver as pessoas pode ser uma ilusão.