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Os limites da gestão compartilhada

Publicado por:
23 out

7.5trainees

Novas formas de gestão de negócios e equipes têm ganhado força nos últimos anos. Um desses modelos é a gestão compartilhada, que vai de encontro ao modelo centralizado e autoritário ainda praticado por algumas organizações até então. Porém, ainda há muitas dúvidas sobre o significado de compartilhamento de decisões e dos limites de poder das lideranças e das equipes.

No modelo de gestão compartilhada, a liderança tem o comando e a palavra final nas decisões, mas a equipe participa ativamente do processo e sente-se corresponsável pelo resultado das ações, o que faz toda a diferença no processo decisório e no andamento das definições. Existe abertura para se discutir opções e alternativas de soluções, antes da tomada de decisões.

Mas não é incomum encontrarmos profissionais que acreditam que, quando existe este tipo de gestão, toda e qualquer decisão deve ser tomada em conjunto e de acordo com as ideias da maioria. Na prática, não é bem assim. Em uma organização, nem tudo pode ou deve ser compartilhado; dependendo da natureza, há decisões que só cabem às lideranças. Além disso, é preciso entender que a hierarquia e as posições de poder existem para garantir que os objetivos e estratégias da empresa sejam colocados em primeiro plano, e que nem sempre eles correspondem aos da maioria.

Em um modelo de gestão compartilhada, os profissionais são ouvidos, têm suas opiniões, interesses e pontos de vista considerados, e este conjunto de informações será levado em conta pela liderança na tomada de decisão. Muitas vezes, as equipes só serão informadas do que foi decidido e das razões que levaram àquela decisão, e isso não quer dizer que a gestão deixou de ser compartilhada. Nessas situações, as equipes estarão sendo representadas pela sua liderança. Cabe a ela ponderar os interesses da empresa e dos empregados, e elaborar estratégias para fazer acontecer o que ficou definido em parceria com a equipe.