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Convergência de objetivos para um RH estratégico

Publicado por:
20 set

10.0lideranca

A primeira das cinco diretrizes apresentadas na série sobre o modelo de RH Estratégico foi Promoção da Integração – tema do artigo anterior – e diz respeito à necessidade da parceria permanente entre os profissionais da área de RH e os gestores da empresa. A segunda a ser trabalhada é tão essencial quanto à primeira, será a Convergência de Objetivos.

Como as organizações são feitas de pessoas, é fundamental que se aumente o foco naqueles que fazem as “engrenagens rodarem”, ou seja, os empregados. E um dos desafios do RH estratégico é construir a imagem da empresa como sendo um bom lugar para trabalhar.

Isso significa ser uma organização com visão de futuro, que oferece oportunidades de crescimento para todos e que, assim, conquista profissionais que sentem orgulho da instituição e do que fazem, que têm sentimento de pertencimento e se enxergam, a longo prazo, fazendo parte da empresa e de seus projetos de futuro.

Neste caminho, é preciso que a base da política de RH esteja ancorada em quatro condições essenciais:

Respeito: a cada integrante da empresa enquanto profissional, cidadão e pessoa. Se existem dificuldades ou limitações na sua atuação, estes devem ser explicitados sem menosprezo nem ironia, demonstrando o intuito de auxiliá-lo, e não diminuí-lo;

Cuidado: todas as orientações para tarefas e delegação de responsabilidades devem ser passadas para os profissionais de forma clara e cuidadosa, com definição dos resultados que são esperados e disponibilidade de suporte nas dificuldades, respeitando o processo de aprendizado de cada indivíduo;

Estímulo: é preciso que os profissionais sejam desafiados à superação de desafios e estimulados à aquisição de novas competências para o crescimento, assim como para o compromisso com toda a equipe, com o trabalho e com a organização;

Reconhecimento: as boas práticas e resultados devem ser reconhecidos e celebrados, assim como as fragilidades e pontos a melhorar devem ser explicitados, buscando levar o profissional a um caminho de superação. As avaliações periódicas são necessárias e devem ser fundamentadas em critérios claros, com equilíbrio dos elogios e críticas.

Estas âncoras, quando articuladas, criam um efeito em rede que reforça a concepção de que a empresa é um bom lugar para se trabalhar e a sensação de que os objetivos da organização e de seus empregados estão em convergência.