Alt + Shift + C ir para o conteúdo Alt + Shift + M ir para o menu Alt + Shift + B ir para a busca Alt + Shift + F ir para o rodapé

Como se proteger do “fogo amigo”

Publicado por:
03 abr

03.61

No meio corporativo, é bastante comum que algumas pessoas da equipe, por razões diversas, se apresentem como aliadas, quando na verdade trabalham para atrapalhar a vida do gerente. Elas se articulam internamente para aumentar e criar dificuldades quando não há razão para isso. Mas como identificar essas pessoas e se proteger delas?

É importante entender porque isso acontece. Podem existir inúmeras razões, mas a mais comum é acreditar que para ter uma projeção profissional ou mostrar seu compromisso com o trabalho é preciso expor ou denunciar as fragilidades do seu gerente e, quando elas não encontram, precisam criar dificuldades para atrapalhar o desempenho gerencial. É uma estratégia muito utilizada por aqueles que falham no quesito competência para a função desejada.

No geral, essas pessoas agem de forma a parecerem “amigos” e parceiros, e estão sempre a postos para repassar alguma informação. Por exemplo, diante de uma dificuldade, chegam junto do gerente e repassam até certo nível da situação, o suficiente apenas para acender uma luz sobre a questão. Porém, poderiam contribuir mais, mas não o fazem. É nesta hora que podem estar trabalhando contra a gestão.

Essa é uma das evidências para conseguir perceber quando alguém está boicotando. Na prática, as informações chegam incompletas, de forma proposital, e quando o gerente menos espera é surpreendido com o seu superior já sabendo do problema, às vezes mais do que ele próprio. Ou seja, o boicotador, quando tem uma oportunidade, leva a situação diretamente para a alta gestão, passando por cima do gerente. E ainda se fazem de vítima quando a “bomba” estoura, com comentários do tipo: “Eu tentei ajudar” ou “Eu te avisei…”.

Ao se deparar com esse tipo de profissional, é importante que o gerente procure se articular com o seu superior para evitar as situações de by pass e que ele colabore no reforço ao papel gerencial, ou seja, quando for procurado, direcione o caso para ser resolvido pelo responsável, desarticulando o movimento de boicote. Alertar o superior e costurar essa aliança ajuda a enfraquecer as atuações contrárias. O gerente também deve ficar atento aos movimentos da equipe e tentar identificar em quem ele pode confiar como aliado de verdade e quais são aqueles que não merecem tanta confiança.