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Minha esposa é executiva e será transferida. O que fazer?

Publicado por:
07 jul

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Quando uma executiva recebe uma oferta de transferência, nem sempre o marido quer ou pode acompanhar. Entretanto, essa situação é cada vez mais comum, e exige do parceiro uma flexibilidade maior.

As configurações familiares mudaram muito nas últimas décadas e cada vez mais vemos mulheres executivas e “chefes” de família. Quando acontece da esposa receber uma oferta para ocupar um cargo em outra cidade ou até país, é preciso que haja o diálogo entre o casal para definir qual é a melhor solução.

Em primeiro lugar, os dois devem analisar os ganhos profissionais e financeiros da oferta e como isso impactará na carreira de ambos e na sustentabilidade da família. Em alguns casos, quando o local de transferência é próximo, a decisão mais tomada é manter marido e filhos, quando houver, na cidade de origem e a executiva passar a semana trabalhando fora, retornando para casa nos fins de semana. Esta é uma situação exigente, mas pode ser uma alternativa.

Nas situações em que a mudança completa de residência é exigida, a executiva pode pedir um apoio da empresa para a recolocação do parceiro, com suporte na inserção no mercado. Oferecer assistência, também, para a instalação na nova cidade e na escolha da escola para os filhos podem ser um diferencial. Além disso, o próprio cônjuge deve ser agente ativo do seu planejamento de carreira e buscar alternativas de inserção na outra cidade. Pode-se, ainda, combinar a ida inicial apenas da profissional e, depois, ir criando as condições para que o cônjuge se recoloque na nova localidade. Em alguns casos, há parceiros que optam inclusive por iniciar uma nova trajetória em outro local, mesmo que isso implique um tempo sem trabalhar.

O fundamental nesse momento é o apoio por parte do parceiro na decisão e na transição da carreira da executiva. Afinal, pode ser que esta seja uma oportunidade de alavancar também a condição financeira familiar e até mesmo, a qualidade de vida. É importante se perguntar: se fosse comigo, como eu gostaria de ser apoiado?