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Escolha profissional

Publicado por:
16 abr

02.41

Na vida, há pelo menos duas grandes escolhas que muita gente precisa fazer: a profissão a seguir e a pessoa com quem viver. Ambas são determinantes para as trajetórias profissional e pessoal. A diferença entre elas é que a primeira geralmente tem de ser tomada em uma fase ainda muito prematura da vida. Isso talvez explique a dificuldade de boa parte dos jovens ao se deparar com a maior questão do vestibular: “E então, o que você quer ser para o resto da vida?”.

Não se trata de um momento fácil. Dessa escolha, depende o sucesso profissional. Portanto, deve-se estar preparado para ela. É importante fazer um teste vocacional e conversar com profissionais do mercado. Isso pode ser útil e apontar caminhos num momento de muita influência de pais e amigos. Essa influência — aliada à procura por profissões supostamente valorizadas e lucrativas — pode levar o fera a optar por algo para que não tenha talento. Um equívoco, pois é quase impossível ser bem-sucedido quando não se tem vocação para a profissão escolhida.

Outro fator que costuma desviar muita gente do caminho desejado é a falta de confiança no próprio potencial. Há pessoas que não se sentem capazes e, para fugir da concorrência, terminam optando por um curso “parecido”, na esperança de conseguir uma transferência interna ou de simplesmente se satisfazer com aquela opção enviesada. O resultado é conhecido: alunos desmotivados, profissionais insatisfeitos e evasão escolar altíssima.

Como se vê, é uma decisão de muitas variáveis e que, bem ou mal, repercute para o resto da vida — razão mais que suficiente para ser tomada de forma madura. Assim, se você ainda não está preparado, adie o vestibular. É uma opção difícil, mas, muitas vezes, necessária.

Aproveite o tempo para pensar, preparar-se melhor e tomar uma decisão confiante. Ninguém é obrigado a prestar vestibular, sobretudo se é muito jovem ou imaturo. E o que é taxado de “perda de tempo” hoje pode significar um ganho enorme no futuro.