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Administração do tempo

Publicado por:
18 abr

02.51

O tempo é o recurso mais escasso.” A advertência do papa da administração, Peter Drucker, tem sua veracidade atestada diariamente por milhares de profissionais. E ganha ainda mais ares de verdade quando se trata de um estudante às vésperas do vestibular.

Chegado o meio do ano, muitos feras percebem não ter cumprido o planejado para o primeiro semestre. Daí para a sensação de que não vão dar conta do recado até a data do vestibular é um pulo. Seja como for, o fato é que o tempo perdido é irrecuperável. E ficar chorando o leite derramado só vai gerar mais… perda de tempo.

Portanto, o momento é de arregaçar as mangas e maximizar o período que resta. Em primeiro lugar, deve-se partir do pressuposto de que nunca haverá tempo suficiente para fazer tudo o que tem de ser feito. É hora, então, de ficar atento e fugir dos “ladrões” de tempo, uma série de pequenas armadilhas que roubam minutos preciosos do dia a dia: telefonemas desnecessariamente longos, excesso de disponibilidade — lembre-se de que é preciso selecionar a quem e quando dizer sim ou não —, colegas que querem conversar, deslocamento no trânsito, ausência de um plano de estudos cotidiano e de prazos autoimpostos, bagunça, perfeccionismo exagerado.

Contornar esses fatores já é meio caminho andado para ganhar tempo. Outro item que ajuda a racionalizá-lo é a organização tanto do material como do ambiente de estudo. Domado o tempo, o último passo deve ser planejar bem o que fazer com ele. E aí o importante é:

• Estabelecer prioridades, ações que não podem deixar de ser feitas e que estejam baseadas na sua realidade, e não no que “todo mundo está fazendo”.
• Definir o nível de conhecimento que tem e escolher as prioridades com base nos seguintes critérios: peso das disciplinas, aptidões e área em que concorre.
• Determinar o tempo dedicado ao estudo individual e às atividades coletivas (aulões, simulados, discussões, etc.).

No mais, é indispensável também programar pausas para atividades prazerosas, sem, contudo, permitir que isso redunde num ócio excessivo — luxo a que ninguém, sobretudo o vestibulando, pode se dar.