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Momento de reflexão

Publicado por:
07 jan

11.3

A maratona de vestibular das principais universidades chegou ao fim. O momento agora é de renovar as energias. Para os feras, as férias que começam têm um sentido a mais: além de um período de descanso, é um tempo de reflexão sobre o que vem pela frente.

Para quem conquistou a tão sonhada classificação, chegou a hora de se preparar para as mudanças que inevitavelmente ocorrerão. Após o descanso, surge um novo desafio: a busca pela colocação no mercado de trabalho. E esse desafio começa junto com o curso de graduação. A partir daí, cada escolha se refletirá no tipo de profissional que você vai ser.

Outra mudança significativa é a relação entre o estudante e a instituição. É preciso saber lidar com a liberdade que o ambiente acadêmico oferece. Selecionar contatos — que, a partir de agora, servirão de referência — também é indispensável. Deve existir a consciência de que um curso benfeito, aquele em que se aprende muito, depende do estudante, da maneira como ele lida com essa “liberdade” e do seu empenho em obter o máximo de aproveitamento.

Momentos de dúvidas sobre a própria escolha poderão ocorrer, e é necessário estar preparado para lidar com esses questionamentos. Saber conviver com dúvidas e frustrações é sinal de maturidade e, muitas vezes, evita decisões precipitadas, como uma desistência. Não é recomendável desistir do curso antes de entrar no ciclo profissional e/ou ter contato com o mercado, a menos que exista uma forte evidência de que não há — nem haverá — identificação com aquela carreira.

Para quem não foi aprovado, as férias também são uma pausa para reflexão. Tentar identificar onde houve falhas é um bom começo. É preciso compreender que uma reprovação não é apenas consequência de falta de estudo ou alta concorrência, afinal há diversos fatores relacionados ao desempenho do estudante num vestibular. Esse é um momento propício para repensar e amadurecer as escolhas, o que não significa necessariamente mudar de opção. É a hora de repor as energias e encarar a experiência “malsucedida” como aprendizado e amadurecimento, afinal nenhuma trajetória é feita só de êxitos.