Equipes que “vestem a camisa” não existem por acaso
Quando perguntamos o que as empresas esperam dos seus empregados, a resposta é, quase sempre, a mesma: profissionais engajados, motivados e que “vistam a camisa” da organização. Porém, como esperar que as pessoas se identifiquem e cuidem da empresa, quando a própria empresa não cuida, nem valoriza os seus empregados?
É fato que, no meio empresarial, as organizações que vão se diferenciar no futuro e se manter competitivas são aquelas que investem, hoje, na qualidade dos seus Recursos Humanos e que têm a gestão de pessoas como uma prioridade. Mas o que isso significa, na prática?
Significa ter as ações relacionadas à gestão de pessoas desde a atração, retenção, desenvolvimento e motivação dos profissionais para desempenhar suas funções, ancoradas em quatro pilares básicos – estímulo, cuidado, reconhecimento e respeito às pessoas. E, nessa direção, iniciativas pouco valorizadas assumem importância estratégica, como dar suporte técnico e emocional para as equipes diante das dificuldades, ter paciência para apoiar os profissionais nas situações difíceis, estimular o trabalho em equipe, praticar uma comunicação franca e transparente, tudo isso promovendo um clima de trabalho amistoso e produtivo.
No entanto, muitos gestores alegam não ter tempo para investir na gestão de sua equipe e nos perguntam: como cuidar das pessoas em meio a tantas outras atribuições e responsabilidades? A resposta é simples: colocando como prioridade.
É desafiador, mas é, também, essencial acreditar que esse cuidado fará a diferença. E fará! É fato que, quanto mais se investe na gestão de pessoas, mais os ganhos serão visíveis – menos conflitos, mais motivação, atração e retenção de talentos, maior produtividade e, consequentemente, menos problemas para as lideranças e melhores resultados para as organizações.