Os limites da informalidade
Em algumas empresas, no geral aquelas que exigem um trabalho mais criativo, as “normas” são menos rígidas, os profissionais têm uma maior liberdade de atuação, seja para se expressar, se vestir ou até mesmo com seus horários e a rotina de entrega de tarefas. No entanto, mesmo nesses ambientes mais flexíveis, alguns limites e regras de etiqueta precisam ser respeitados.
É fato que o mercado de trabalho mudou nos últimos anos, principalmente quando falamos de empresas mais “jovens”, como startups ou agências de publicidade e comunicação, por exemplo, onde comportamentos mais informais são bem aceitos e comuns no dia a dia. Por outro lado, o que temos visto é que muitos profissionais, usando o “manto” da informalidade, estão esquecendo de atitudes que passam, em primeiro lugar, pelas boas maneiras.
Quando o perfil do ambiente de trabalho permite, o profissional pode sim ter um comportamento mais informal dentro da empresa. Porém, quando envolve relacionamento com clientes, networking e outras situações que podem refletir em como a organização e ele próprio são vistos pelo mercado, é preciso ter tato. Afinal, em sociedade e no mundo corporativo, a falta de traquejo pode levar a situações embaraçosas, impacto negativo na imagem profissional e até mesmo a perdas significativas, inclusive de um bom negócio.
Saber se apresentar e se portar numa reunião ou evento de trabalho; atentar para a linguagem que utiliza – evitando palavrões e gírias; se estiver em um almoço ou jantar de negócios, por exemplo, saber se comportar à mesa, são apenas alguns exemplos de situações e comportamentos que exigem certa formalidade e uso das regras de etiqueta. Na dúvida, observar o estilo dos ambientes que frequenta, seja empresa ou cliente, e optar pela sobriedade ou básico são sempre os melhores caminhos para não se cometer gafes.