Como gerenciar situações difíceis
No dia a dia empresarial, o gestor pode se deparar com situações de difícil trato dentro da sua própria equipe, como boicotes à sua atuação, fofocas, disputas, tentativas de deslegitimá-lo, etc. Porém, muitas vezes, essa resistência não é explícita. Ela pode começar como uma brincadeira de aparência inocente ou estar mascarada na forma de falar e tratar o líder. E qual é a melhor forma de agir diante de conflitos como este?
Em primeiro lugar, o gestor precisa conseguir fazer a leitura do que está acontecendo. Perceber e interpretar os sinais de dificuldade e agir da forma correta e com prontidão, antes que a situação saia do controle, são os desafios. Por mais incômodas que sejam, essas questões precisam ser abordadas com seriedade, atenção e serenidade. Ignorar o problema ou minimizar comportamentos que o coloquem em uma posição complicada, por mais inocentes que pareçam, pode ser uma armadilha.
O caminho para solucionar o problema requer posicionamento claro do gestor. Ele deve chamar os envolvidos para uma conversa franca, deixar claros que aquelas atitudes não são bem vistas, portanto, não podem continuar. É oportuno, também, construir alguns acordos em relação aos comportamentos desejados, evitando, assim, outras novas situações difíceis.
Conflitos entre a liderança e suas equipes são frequentes e marcadas por ambivalências. A relação entre líder e liderado é um misto de admiração e disputa. Quem conquista um cargo de liderança vai ter que lidar com isso ao longo da carreira. Portanto, é prioridade prezar pela administração das situações difíceis e evitar que as ambivalências se tornem uma ameaça ao exercício da autoridade.