Como não perder um bom profissional
Em tempos de multifuncionalidade e equipes cada vez mais reduzidas, os empregados estão tendo que lidar com o acúmulo de funções e pressão por resultados. Porém, é preciso atenção por parte das organizações, pois existem limites a serem respeitados. Do contrário, o risco é de acabar perdendo bons profissionais.
O equilíbrio entre o trabalho e a saúde está sendo cada vez mais valorizado pelos profissionais e, por isso, a atenção das empresas com a sobrecarga de responsabilidades e a cobrança excessiva deve ser redobrada. Trabalhar é importante sim e, como diz o ditado, “dignifica o homem”, mas quando coloca em risco o bem estar físico e mental, as consequências não são bem-vindas.
Por isso, as lideranças devem ter atenção para os excessos, principalmente porque a tendência, diante de um quadro de equipes mais enxutas, é a de centralizar as responsabilidades naqueles empregados que demonstram maior comprometimento com o trabalho e que, no geral, sempre entregam os resultados esperados e no prazo acertado.
E é aí que está a grande armadinha. Quando sobrecarregados, esses profissionais não conseguem mais dar conta do trabalho no padrão desejado, começam a ter a sensação de incompetência, frustração e insatisfação. O que, como consequência, pode gerar erros cada vez mais constantes, queda no rendimento e problemas de saúde.
Portanto, a regra é clara. As empresas precisam, cada vez mais, criar políticas de prevenção à sobrecarga de trabalho e ao estresse, estimulando um ambiente de trabalho produtivo e saudável para todos. E a pressão por resultados pode e deve existir sim, pois é fator determinante para a motivação. Mas sempre com equilíbrio e no limite do que é suportável.