Motivação nem sempre está atrelada à remuneração
Muitas empresas ainda acreditam que o compromisso e a fidelidade do empregado estão relacionados diretamente à remuneração, mas essa não é a única forma de recompensar e reter o profissional. A experiência mostra que questões como produtividade e motivação estão atreladas, principalmente, a outros fatores, que superam o interesse na questão financeira.
Seria muito mais fácil para as organizações (principalmente as financeiramente saudáveis) se para serem vistas como um bom lugar para trabalhar bastasse apenas oferecer bons salários. Porém, não é bem assim que a realidade se mostra. Não são raras as empresas que dispõem de uma política de cargos e salários agressiva e estruturada, mas que mesmo assim não conseguem reter talentos nem ter uma equipe 100% motivada.
Isso acontece principalmente quando as organizações desconsideram o que os profissionais mais buscam hoje, que é um lugar que ofereça perspectivas de crescimento, em que eles enxerguem uma razão para trabalhar, que entendam a real importância das suas funções na complexa engrenagem dos negócios e se sintam reconhecidos. E existem alternativas simples e efetivas para fazer isso e que não envolvem altos custos financeiros.
Neste sentido, vale investir em atitudes como convidar os profissionais que mais se destacam para assumir novos desafios ou se envolverem em projetos desafiantes, integrar grupos de estudo focados em um projeto estratégico para a empresa, por exemplo, ou até mesmo, em datas comemorativas ou momentos especiais, se utilizar das placas de homenagem para aqueles que têm “tempo de casa” ou o melhor desempenho, o que ajuda a formalizar e tornar público o elogio ao empregado.
São atitudes simples e, muitas vezes, com efeitos mais efetivos e compensadores do que a própria remuneração em si.