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Cuidado com a armadilha da arrogância

Publicado por:
02 ago

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Em se tratando de boas práticas de gestão, os estudos e a experiência mostram que comportamentos e posicionamentos arrogantes não são saudáveis também para as organizações. Porém, a arrogância ainda é percebida como característica marcante de alguns gestores, como sinal de poder e status, podendo significar um risco para a busca de eficiência e resultados.

Nesse sentido, não é raro encontrarmos gestores que se confundem e usam de modo inadequado o poder do cargo que ocupam. Agem de modo rude e com autoritarismo por acharem que têm um status mais elevado ou mesmo por insegurança e medo de perder o seu lugar de liderança. Também é comum as pessoas confundirem autoconfiança com arrogância. Existe uma grande diferença entre um gestor autoconfiante e um gestor arrogante.

O primeiro costuma usar sua convicção para dar suporte ao time. Não demonstra receio em valorizar a equipe, ressaltando a contribuição de cada um no atingimento dos resultados, é receptivo a novas ideias e não vê a discordância como uma afronta ou ameaça. Já o arrogante está menos disposto a ouvir ou dar feedback, usa fortemente suas convicções para que o grupo o leve ao sucesso pessoal, ficando com ele os créditos das conquistas. Não aceita discordâncias e ideias diferentes das suas que, muitas vezes, são vistas como afrontosas.

Este tipo de comportamento, além de prejudicar o clima organizacional, incute medo, e não respeito, nos empregados, o que acaba comprometendo a adesão às ações estratégicas, o desenvolvimento das competências da equipe, bem como sua produtividade. Por isso, é essencial que o gestor não deixe o poder “subir à cabeça” e encontre o equilíbrio para ter uma postura firme, mas sem cair na armadilha da arrogância.