Desenvolvimento profissional vai além da técnica
Para muitos, investir no desenvolvimento profissional significa fazer cursos de graduação, pós-graduação, especialização ou extensão, por exemplo, e ter vários títulos no currículo. Entretanto, para se destacar profissionalmente, principalmente quando se quer chegar a um cargo mais estratégico, é preciso ter muito mais do que títulos e diplomas que comprovem o conhecimento.
Com o desaquecimento da economia e o aumento do desemprego, as empresas estão muito mais exigentes para contratar. Condições que durante o “boom econômico” nem se ousava pensar pela dificuldade de encontrar mão de obra disponível para trabalhar, agora viram diferenciais, como ter conhecimento geral. Mas por que isso?
Profissionais que investem em cultura geral e sabem o que está acontecendo no Brasil e no mundo, conseguem se relacionar com mais facilidade, simplesmente por terem conteúdo para participar de conversas, aparentemente, despretensiosas que aproximam ou estreitam os vínculos profissionais. Discutir sobre fatos relevantes que aconteceram recentemente ou sobre curiosidades de determinadas regiões são temas interessantes para “quebrar o gelo” e iniciar uma conversa de negócio.
Na mesma linha, a etiqueta profissional e a educação doméstica também têm sido muito valorizados. São frequentes as cenas de pessoas que não sabem se portar em almoços de negócios, mastigam chicletes e falam alto durante as reuniões, usam roupas inadequadas, fazem brincadeiras inconvenientes, entre outros comportamentos que prejudicam a imagem do profissional e da empresa que representa.
Em síntese, investir no desenvolvimento profissional significa fazer cursos, mas também, fazer leituras diversificadas, assistir documentários, visitar museus, estudar sobre etiqueta profissional. Quem tem educação tem mais facilidade para entrar e sair dos lugares. Quem tem bagagem cultural é mais respeitado. Ou seja, ter conteúdo pode fazer com que o profissional enfrente melhor qualquer situação.