Dicas para trabalhar com pessoas com necessidades específicas
Muitas empresas e profissionais ainda não estão preparados para trabalhar com pessoas com necessidades específicas. Mas mesmo para aqueles que não sabem se comunicar em Libras (Língua Brasileira de Sinais) ou como se apresentar a uma pessoa que não enxerga é fundamental ter alguns cuidados.
Primeiramente, tenha em mente que nem sempre as pessoas com necessidades específicas precisam de ajuda. Mas, se você encontrar, por exemplo, alguma pessoa cega ou com baixa visão que pareça estar em dificuldades, identifique-se e faça-a perceber que você está falando com ela.
Ao cumprimentá-la, diga seu nome para que ela possa lhe identificar (por exemplo, “Bom dia André, aqui é Paula”). Da mesma forma, responder perguntas como “Onde está o material?” com um “Está aqui” não terá efeito alguma para um colega que não enxerga. Ele irá perguntar: “Aqui onde?”.
Também é importante descrever para o colega cego o ambiente em que ele está inserido e a disposição de móveis e utensílios, ajudando-o na sua orientação espacial. Caso a pessoa tenha algum impedimento auditivo, falar de frente para ela e permitir a leitura labial é fundamental.
Se ela não estiver prestando atenção em você, acene para ela ou toque, levemente, em seu braço. Fale de maneira clara, pronunciando bem as palavras, mas não exagere. Use a sua velocidade normal, a não ser que lhe peçam para falar mais devagar. E lembre-se: não adianta gritar para ser ouvido.
Essas parecem dicas óbvias em um primeiro momento, mas muitos cometem erros básicos ao se relacionar com colegas com alguma necessidade específica. O mais importante, no entanto, é não se acanhar em perguntar sempre, de forma direta, de que forma pode ajudá-los. Este pode ser o primeiro passo para a total inclusão.