Sou terceirizado e sofro preconceito na empresa. O que faço?
Você é contratado para prestar serviço terceirizado numa empresa, mas, apesar de desempenhar bem suas tarefas, é atacado com brincadeiras de mau gosto sobre a sua pouca importância dentro da companhia. Nessas horas, o que fazer?
Em primeiro lugar, é importante destacar que o preconceito, de qualquer natureza, é inadmissível. Segundo, todas as organizações tem em seus processos, atividades que são mais estratégicas e relacionadas aos objetivos do negócio, e outras que são de suporte e não fazem parte da razão de ser da empresa. Para estas, costuma-se contratar mão de obra terceirizada.
Ocupações normalmente terceirizadas, como copeiros, recepcionistas, auxiliares de serviços gerais e conferentes, acabam sofrendo preconceito por parte dos pessoas da empresa por serem considerados menos decisivos para o negócio.
Entretanto, esses profissionais têm sua relevância, são profissionais de atendimento e que suas atividades vão na direção da promoção do bem estar no ambiente de trabalho, que é indispensável para o funcionamento das atividades estratégicas. Quem não gosta de um espaço físico limpo e bem cuidado, por exemplo?
Sempre que um episódio desagradável acontecer, a primeira atitude do terceirizado deve ser procurar a pessoa para uma conversa e falar de forma educada o que não gostou. Caso, a situação persista, pedir suporte do seu gestor imediato é importante.
Por outro lado, quando o gestor da empresa contratante perceber o fato, deve reportar a situação ocorrida com o terceirizado ao supervisor direto da empresa contratada. Além disso, tratar diretamente com o profissional de sua equipe que comportou-se inadequadamente é imprescindível.
Para a empresa, é fundamental trabalhar a questão do preconceito com a equipe. Cabe ao gestor ser o primeiro exemplo para os empregados e reconhecer a relevância dos cargos terceirizados e como eles são fundamentais para o bom funcionamento do grupo. Um código de conduta pode ser também uma ferramenta importante para regular as relações internas e deve ser consultado, sempre que necessário.