Tempo versus noção de urgência
De acordo com uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Psicoterapia e Medicina Comportamental, 33% dos profissionais brasileiros gastam duas horas de jornada sem fazer nada de efetivo e 52% admitem deixar atividades necessárias para última hora. Aquele que deixou para fazer depois o que poderia ter feito agora talvez não saiba que essa atitude tão comum tem um nome: procrastinação, do latim procrastinare e que significa “encaminhar para amanhã”.
E esse comportamento, atualmente, é cada vez mais comum entre os jovens profissionais que, acostumados com o poder de solução dos pais, se mostram pouco dedicados a se programarem no dia a dia. Este é um comportamento que não pode se repetir no ambiente de trabalho, pois coloca em risco a execução de suas tarefas.
Por isso, é muito importante ter a noção de tempo, para não acabar deixar tudo para a última hora, jogando a “bronca” no colo do gestor. Esta atitude pode ser danosa para a própria imagem do profissional e para os resultados da empresa. Neste caso, estabelecer prioridades é essencial, distinguindo o que não é tão importante e o que não deve, em hipótese alguma, ser adiado.
Aprender a negociar prazos e combinar a execução das tarefas com colegas e gestores também é fundamental, pois deixar tudo para a última hora é prejudicial para todos. Impacta, inclusive, no clima do ambiente de trabalho, uma vez que os demais integrantes da equipe podem se sentir prejudicados pelos “furos” que a falta de planejamento e a desorganização podem causar.