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As novas exigências

Publicado por:
08 ago

03.4

Aqueles que pretendem ingressar no mercado de trabalho já devem ter escutado de professores, pais ou pessoas mais experientes que “a concorrência está cada vez mais acirrada” e que “é preciso se preparar”, e os recém-chegados ao mundo corporativo já podem ter constatado esse fato. Mas o que isso significa na prática?

Há quem ache que “se preparar” está diretamente ligado à escolha do curso superior e ao desempenho na faculdade, mas isso não é de todo verdade: é o primeiro passo, porém não garante uma vaga no mercado. Dia após dia, surgem novas tecnologias e formas de se executar melhor uma tarefa e, com elas, relações de trabalho que exigem uma nova postura profissional: a de desenvolver as “habilidades” necessárias para enfrentar os desafios propostos. Na verdade, algumas dessas habilidades só ganharam destaque recentemente, enquanto outras apenas mudaram de foco, atualizando-se. Vejamos algumas delas:

• Espera-se que todo profissional tenha um preparo básico, mas o novo profissional deve demonstrar também esforço e interesse incansáveis para aprender.
• É necessário ter um ânimo permanente, disposição para o trabalho e para correr atrás do que se quer.
• O profissional de hoje deve demonstrar disponibilidade e boa administração do seu tempo e das suas tarefas.
• Muitas organizações começam a mostrar interesse em investir na capacitação de seus funcionários, mas, para isso, é preciso uma sólida relação de confiança mútua.
• A ética é fundamental no trabalho. Sem seriedade, nenhuma relação profissional pode dar certo.

Há, ainda, outras características que certamente podem contar pontos positivos na hora da contratação ou mesmo na convivência diária no ambiente de trabalho: uma boa rede de contatos, persistência — uma vez que a vontade, por si só, às vezes não basta —, cuidado com a aparência, assiduidade e pontualidade.

Para concluir, uma dica: se quiser obter sucesso, é importante o profissional conseguir fazer o que gosta ou aprender a gostar do que faz. Priorizar aspectos como status, remuneração e estabilidade, deixando de lado a identificação com o trabalho, não é um bom caminho, pois a qualidade do trabalho está diretamente ligada à motivação. Esta é uma palavra que deve orientar as escolhas desde a formação universitária até as oportunidades profissionais. Muitas vezes, é isso que faz a diferença na carreira, permitindo que o profissional aprenda e se sinta bem na organização em que trabalha.